15 dezembro 2006
*REIZADO BRINCANTES CORDÃO DO CAROÁ
http://brincantescordaodocaroa.blogspot.com/
Sairá em cortejo pelas ruas do Benfica a partir das 18hs nos dias:
24/12- simbolizando a busca da estrela marchando ao encontro do menino JESUS;
26/12- comemorando o nascimento de JESUS;
01/01/07 -Horário: 08:00 -Ano Bom. Quilombo em Juazeiro do Norte.
Local: Juazeiro do Norte.Estado: Ceará
Evento: Marcha pelas ruas de Juazeiro do Norte, saindo do bairro João Cabral.
06/01/07- dia de REIS;
Local de saída : sede do cordão do caroá , que fica no prédio de Ciências Sociais da UFC na rua Paulino Nogueira 315, Benfica, ao lado da Reitoria na Av da Universidade...
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*TEATRO JOSÉ DE ALENCAR
Dias 18, 19, 20, 21 e 22
Segunda a sexta
18h - Calçada do TJA
CANTOS DE NATAL
Todos os dias às 18h na Calçada do Theatro um Coral brinda os transeuntes com Cantos de Natal.
Gratuito
Dia 19 /12
20h - Jardins do Theatro
Lançamento DVD Sexta de Música – natura Musical
Com a participação Dr. Raiz, Vigna Vulgaris, Quinteto Agreste, Dona Zefinha, Cordão do Caroá, eletro Cactus, Willian Rodrigues, Consciência Armada.
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*CENTRO DRAGÃO DO MAR DE ARTE E CULTURA
Miudinho na versão batucada
Dia:16/12
Hora :9:00
O Projeto Miudinho convida o grupo Muita Samba Pela Frente para ensinar ao público infantil como e com o quê se faz uma batucada
Você já fez música com as panelas de sua casa? Quais os intrumentos de percussão você conhece? As perguntas são o mote da aula-show do Projeto Miudinho que acontece neste sábado, 16, às 9h, no Teatro do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura (CDMAC). Nesta edição, o projeto de educação musical para crianças convida o grupo Muito Samba Pela Frente, formado por adolescentes moradores do Poço da Draga, comunidade situada próximo ao equipamento cultural, em Fortaleza.
Muito Samba Pela Frente formou-se a partir da oficina de percussão ministrada pelos instrumentistas Luizinho Duarte e Rossano Cavalcante no CDMAC, em fevereiro de 2005. Foram oferecidas aulas g ratuitas a 25 jovens que, com apenas uma semana de ensaio, já apresentaram repertório dedicado ao samba enredo nas comemorações carnavalescas do Dragão do Mar. Munidos de pandeiros, surdos e tamborins, o grupo se apresentou em forma de cortejo pelos espaços abertos do equipamento.
Para este ano, Luizinho Duarte explica que o repertório está variado e que outros instrumentistas compõem a apresentação. “Vamos mostrar o samba enredo, mas também a bossa nova, baião, choro. Também teremos as harmonias e melodias dos carnavais antigos com a participação de cantores e violonistas”. Lu Basile, coordenadora do Projeto Miudinho, acrescenta que esta edição tem caráter inusitado, porque trabalha a 'percussão corporal'. “Além de mostrar a variedade de sons e instrumentos percussivos, vamos tentar trabalhar com as crianças a percussão corporal, ensinando-as a produzir sons a partir de caixinhas de fósforos e panelas de cozinha”, revela a musicista.
Choro para Radamés
Dia : 23/12
Hora 20:00
Local : Teatro do Dragão do Mar
Grátis
Um espetáculo especial em homenagem ao compositor e instrumentista Radamés Gnattali. O grupo Gargalhada Choro Banda interpreta os choros que fizeram Gnattali ter sua importância reconhecida na evolução da música brasileira. O grupo traz um repertório com ênfase no choro e no samba, resultado de pesquisa a partir de peças de Ernesto Nazareth, choros menos populares de Pixinguinha, entre outras preciosidades do começo do século XX às modernas melodias de compositores como Paulinho da Viola, César Camargo Mariano, dentre outros.
Memorial da Cultura Cearense (MCC)
A exposição “Vaqueiros” , estruturada no MCC, transita pelo ambiente natural do vaqueiro utilizando recursos cenográficos, fotos e objetos do uso cotidiano deste personagem símbolo do sertão cearense. Ao andar pelas instalações, o visitante ainda apreende um pouco da história do sertão a partir da ocupação do território pela pecuária. Ainda no MCC, a mostra “As Admiráveis Belezas do Ceará” ou “O Desabusado Mundo da Cultura Popular”, descreve a fé do povo do Cariri. São peças de artistas cearenses que delineiam a religiosidade, a vida e até o clima dessa região. Painéis multifacetados e iluminação no ângulo exato garantem ao espectador uma verdadeira viagem ao Cariri. O Memorial da Cultura Cearense dignifica seus espaços com obras de artistas regionais, valorizando e elevando a auto-estima do artesão cearense.
Serviço: as visitas acontecem de terça a domingo, das 14h às 20h30.
Os ingressos custam R$ 2,00 (inteira) e R$ 1,00 (meia). No domingo a visitação é gratuita. Outras informações: (85) 3488.8611
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* SIARÁ HALL
Marisa Monte
Dias: 05 e 06 de janeiro de 2007
Zé Ramalho, Alceu Valença e Cacau Brasil
Dia : 13 de janeiro de 2007
Nos embalos da jovem guarda
Dia :27 de janeiro de 2007
Atrações : The fevers, Os vips, Renato e seus blue caps, Golden Boys
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*VERÃO VIDA & ARTE
DIAS 26 E 27 DE JANEIRO DE 2007
http://www.veraovidaearte.com.br/2007/
Atrações : Ása de águia , Aviões do forró, Babado Novo , Cidade negra, Ivete Sangalo, O Rappa, Skank , Solteirões do Forró
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05 dezembro 2006
20 novembro 2006
30 outubro 2006
Confira a programação da Mostra de Tradição Popular
Praça da Sé - Crato
Dia 17 – 19h (Abertura)Lapinha de Zulene Galdino (Crato)Reisado de Nossa Senhora das Dores – Mestre Mosquito (Juazeiro do Norte)Banda Cabaçal da Bela Vista – Mestre Pedro Elias (Barbalha)
Dia 18 – 16hManeiro Pau do Mestre Cirilo (Crato)Reisado de Couro – Mestre Zé Gonçalo (Barbalha)Reisado de Nossa Senhora de Fátima – Mestra Fátima (Juazeiro do Norte)
Dia 19 – 16hManeiro Pau do Farias – Mestre Zé Antônio (Barbalha)Reisado Discípulos de Mestre Pedro – Mestre Antônio (Juazeiro do Norte)Banda Cabaçal de Santo Antônio – Mestre Chico (Juazeiro do Norte)
Dia 20 – 16h (Cortejo)Reisado Mirim Estrela Guia – Mestra Lúcia (Juazeiro do Norte)Reisado de São Sebastião – Mestre Sebastião (Juazeiro do Norte)Banda Cabaçal do Barro Branco – Mestre Bidú (Crato)
Dia 21 – 16hGuerreiro Joana D’ark – Mestra Margarida (Juazeiro do Norte) - FOTO
Banda Cabaçal Padre Cícero – Mestre Miguel (Juazeiro do Norte)Caretas de Potengi – Mestre Francisco (Potengi)
Dia 22 – 16hReisado Feminino de Mestre Aldenir (Crato)Banda Cabaçal São João Batista – Mestre João Bosco (Juazeiro do Norte)Reisado Sagrado Coração de Jesus – Mestre Tico (Juazeiro do Norte)
Dia 23 – 16hCongada – Dona Zacarias (Milagres)Banda Cabaçal Santo Expedito (Juazeiro do Norte)Reisado de Mestre Aldenir (Crato)
Dia 24 – 16hReisado de Dedé de Luna – Mestra Mazé (Crato)Reisado do Manoel de Messias – Mestre Cicinho (Juazeiro do Norte)Brincantes do Cordão do Caroá - (Fortaleza)
Dia 25 – 18hPastoril da Mestra Galiléia (Iguatu)Reisado do Franciscano (Caririaçu)
Terreiro de Mestra Margarida - Juazeiro do Norte
Dia 20 - 16hReisado de Mestre Aldenir (Crato)
Dia 21 - 16h (Cortejo)Brincantes do Cordão do Caroá (Fortaleza)
Dia 22 - 16hLapinha de Dorinha do Horto - Mestre Dorinha (Juazeiro do Norte)
Dia 23 - 16hManeiro Pau do Mestre Bigode (Juazeiro do Norte)
Dia 23 - 16hManeiro Pau do Mestre Bigode (Juazeiro do Norte)
Dia 24 - 16hCoco das Mulheres da Batateira - Dona Edite (Crato)
Dia 25 - 15hReisado dos Irmãos - Mestre AntônioBanda Cabaçal dos Irmãos Aniceto
27 outubro 2006

Gravura Contemporânea Brasileira t raz uma seleção da instigante produção artística atual guardada em acervo do MAC. Com curadoria de Ricardo Resende, a mostra questiona os limites desta arte gráfica nos seus desdobramentos na contemporaneidade e apresenta alguns dos artistas que se destacam nesse meio “popular” de expressão, como Regina Silveira, Claudio Murabac, Eduardo Eloy, entre outros de igual importância para a compreensão da gravura produzida no país
A segunda mostra que recebe destaque no Museu de Arte Contemporânea, Expressionismo na Obra de Oswaldo Goeldi, revela a contribuição deste artista moderno para a linguagem gráfica no país. Os 40 trabalhos de sua autoria que entram em cartaz no MAC pela Bienal mostram a sua capacidade para traduzir, com profundidade, a solidão humana através do mínimo uso de incisão sobre madeira e da economia de cores. O resultado de sua obra pode ser vista em imagens de forte expressão e dramaticidade que retratam seres anônimos perambulando pela cidade do Rio de Janeiro durante a década de 1930.
Sérvulo Esmeraldo, cearense, e Maria Bonomi, italiana de nascimento e brasileira por opção, também emprestam seus talentos gráficos à II Bienal da Gravura no Ceará. Três salas do Museu são dedicadas às 50 obras dos artistas. O trabalho de Sérvulo revela seu peculiar processo de criação que une uma figuração expressionista ao gênero totalmente geométrico dos anos 70. Já em Bonomi, as obras mostram a renovação da linguagem e conceito contemporâneo de gravura através da construção de grande matrizes gráficas.
Mostra Paralela O Museu de Arte Contemporânea do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura recebe também no dia 26 de outubro, através do projeto Artista Invasor, a poética da Artista Cláudia Sampaio na instalação CONFISSÕES. A artista traz para dentro de um cubo branco recortes das suas experimentações. A instalação é revelada em contínua metamorfose e construção, revelando-se a cada interferência um novo trabalho, um novo acréscimo, uma nova leitura de uma sintaxe de vida.
I Campeonato Paraolímpico Escolar Brasileiro
Provas acontecerão dias 26 e 27 de outubro, na Unifor

De 24 a 27 de outubro, será realizado em Fortaleza o I Campeonato Paraolímpico Escolar Brasileiro de Atletismo e Natação, uma realização do Comitê Paraolímpico Brasileiro (CPB), em parceria com Ministério do Esporte e apoio da Secretaria de Esporte e Juventude do Estado do Ceará (Sejuv) e da Universidade de Fortaleza (Unifor). A competição visa promover uma ampla mobilização da juventude brasileira com deficiência em torno do esporte e será um dos primeiros resultados do projeto Paraolímpicos do Futuro, lançado pelo CPB para incentivar a prática de atividades esportivas entre crianças e jovens com deficiência na escola.
Prêmio Unifor de Literatura 2006
Cultivo e valorização da poesia
24 outubro 2006


18:30 – Praça Mestre Pedro Boca Rica - Teatro José de Alencar
Poucas mulheres a viver no concorrido mercado da música da noite em Fortaleza. Ela consegue misturar doçura e agressividade, leveza e intensidade. Passeia por tons graves e agudos como quem brinca com a própria voz. Sua música está entre o Pop e a MPB. Lupe se encontra em fase de divulgação do cd “Lupe Acústico – O Vermelho.”, com quatro composições dela, duas regravações e a nova geração de compositoras cearenses. O cd vem com algumas belas baladas e todo o swing do violão de Lupe, que agora trás sua identidade musical bem definida, algo assim como um harmonioso mosaico da influência sofrida por Marisa Monte, Ana Carolina, Adriana Calcanhoto e Cássia Eller.
Gratuito
09 outubro 2006
12, 13 e 14 de Outubro
Acessem o link e vejam o maior festival de pop rock
http://www.cearamusic.com.br/index.asp



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02 outubro 2006

28 setembro 2006
Depois do sucesso de As Bondosas, a Cia. de Teatro Lua vem com "As Anjas" inquietar o público e tudo

Seis mulheres e um segredo. No passado, Afonsina, Constança, Eulália, Amélia, Deise e Angelina formaram um grupo secreto que ficou conhecido como “As Anjas”. Unidas em torno de um objetivo comum, curtir a liberdade a qualquer custo, o grupo teve a carreira encerrada prematuramente por um terrível acontecimento. Hoje, vinte e cinco anos depois, em uma casa abandonada, “As Anjas” serão reunidas novamente por um misterioso anfitrião, um fantasma do passado que voltou para acertar as contas definitivamente. O reencontro traz à tona antigos medos, emoções e conflitos. Cara a cara com seus erros e pecados, “As Anjas” terão que escolher entre a culpa que carregam e a própria vida. Uma história sobre crime e castigo, medo e arrependimento; sobre como nossas escolhas podem determinar o nosso destino... ou a ausência dele.

Na verdade, o que importa não é bem o segredo que elas carregaram por vinte e cinco anos, mas o que esse peso (culpa) fez com elas. Mais uma vez, a Cia de Teatro Lua vai buscar no existencialismo a base filosófica de sua estética “claustrófoba”. Os personagens não estão presos apenas na casa misteriosa, mas em si mesmos, na culpa que carregam e com a qual não conseguem lidar. Todo o esforço d’”As Anjas” para fugir da conseqüência de seus atos é jogado por terra em face das outras. Do ponto de vista técnico, o cenário, a luz e o figurino contribuem para essa atmosfera de aprisionamento, sem, no entanto, sacrificar a comédia, que se impõe desde a primeira cena. As Anjas
FICHA TÉCNICA
Texto e Direção: Ueliton Rocon Elenco: Marconi Basílio, Alcântara Costa, Roberto Maur, Lucas Sancho, Potyguara Alencar e Mirelle Freitas
Figurinos e Adereços: Cristina Fontenele
Sonoplastia e Cenário: Ueliton Rocon Operação de Som: Daniela de Lavor, Jerusa Nascimento
Iluminação: Valdeci Bezerra
Operação de Luz: Jorge Luis Viana, Valdeci Bezerra, Ueliton Rocon
Execução do Cenário: Majela Neto, Valdeci Bezerra, Elzie Neyle Maquiagem,
Contra-regragem e Assistência de Produção: Cia Lua
Programação Visual: Lucas Sancho
Vídeo: Francisco Alves
Fotos: Sidney Malveira
Produção Executiva: Ueliton Rocon, Roberto Maur e Lucas Sancho
Uma produção da Cia de Teatro Lua, dirigida por Ueliton Rocon
Teatro SESC Emiliano Queiroz Av. Duque de Caxias, 1701 - Centro de Fortaleza
temporada segue nas sextas-feiras até 17 de novembro, sempre às 20h , info: (85)9627-8229, 3226-4597 e 3452-9000 (teatro)
26 setembro 2006


18 setembro 2006
11 setembro 2006

Segundo dados da prefeitura local- que admite não ter um controle absoluto sobre o número de pessoas que visitam a cidade anualmente- em um ano aproximadamente dois milhões de romeiros visitaram o túmulo de padre Cícero.
Juazeiro vive à sombra do romeiro. Suas indústrias,prédios modernos, progresso e até um estádio de futebol (o Romeirão) estão intrinsecamente ligados à presença do romeiro.
O artesanato é uma das maiores atividades de Juazeiro. Fazem-se imagens do padre em diversos tamanhos, desde miniaturas até o tamanho natural. Graças ao padre Cícero é que existe trabalho para muita gente da região.

Como a cidade respira a imagem do mito, as atrações e pontos turísticos de Juazeiro são homenagens ao santo. Para começar o seu tour pela cidade, visite a Estátua do Padre Cícero na Serra do Horto. Ela é a terceira maior obra de concreto do mundo, com 27 m de altura, só ficando atrás da Estátua da Liberdade, em New York e do Cristo Redentor, no Rio de Janeiro. Construída em 1969 pelo artista plástico Armando Lacerda, ela foi erguida no local onde o "Padim" gostava de fazer retiros espirituais.
Depois de visitar a gigantesca reprodução do padre, conheça o último lugar onde ele morou e que se transformou no Museu do Padre Cícero (88 511-2876). Aqui, estão guardadas e expostas as batinas, oratórios, imagens sacras, chapéus, óculos, livros e muitos objetos do padre. E, para saber mais sobre este nordestino que trouxe a fé para o nordeste, nada melhor do que uma visita ao Memorial do Padre Cícero (88 512-5219/512-2240), onde você encontra uma biblioteca, fotos de época e assiste a seminários sobre a vida do "Padim".
Se você acha toda essa adoração pelo padre um pouco de exagero, é porque ainda não conhece a Casa dos Milagres, na Praça do Socorro, a prova real das curas e da devoção. Nela, estão centenas de agradecimentos por graças alcançadas, representadas através de membros em gesso, como pés, pernas e braços, significando o local onde se deu o milagre da cura através da fé no santo. De lá, prepare seu fôlego e siga para a Colina do Horto. Para chegar nesta réplica nordestina do santo sepulcro de Jerusalém, você terá de fazer uma caminhada de 2 km.
Depois da peregrinação, mais um pouco de religiosidade, agora na bela Igreja Matriz Nossa Senhora das Dores (88 511-2202), com fachada azul e branca. Ela é o "point" dos beatos e o centro de todas as romarias que acontecem na cidade, chegando a receber 2 milhões de fiéis por ano. No altar, você encontra a imagem de N. S. das Dores que o padre Cícero mandou trazer da França.
Um santo de muitos altares
Outra parada obrigatória nesta viagem pela devoção é a Capela de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, construída em 1908, na Praça do Socorro. Aqui, está sepultado o corpo de Padre Cícero, motivo das missas diárias em sua homenagem e outro grande ponto de concentração de romeiros e devotos, que se vestem de preto a cada dia 20, todos os meses, pois o santo morreu neste dia.
Em Juazeiro, nada se compara à grandiosidade dos santuários. O mais curioso é o de São Francisco (88 511-1332), todo em rosa choque. Construído na década de 50 e com a decoração da época, ele abriga 30 mil pessoas e é considerado o maior conjunto religioso do norte e nordeste. O outro santuário é o do Sagrado Coração de Jesus (88 511-2518), em estilo neoclássico.
A santa ceia dos romeiros e visitantes
Entre uma igreja e um templo, pare para uma romaria gastronômica. Para não errar, prefira um restaurante que sirva comida variada, como o Restô Jardim (88 532-1495), que serve um delicioso filé ao molho de vinho, com arroz, batatas e salada. Outra opção é o Cheiro Verde (88 511-2643), que oferece desde uma suculenta lagosta até um básico filé grelhado com molho madeira. Para os que não conseguirem resistir a comida regional de Juazeiro o restaurante Capote, na Rua José Capote dos Santos, 83 é um parque de diversões culinário.

Depois da sua santa ceia na cidade da fé, a hora é de comprar lembranças de Juazeiro. Aqui, o comércio de objetos religiosos é o que move a economia local. Não deixe de pedir para embrulharem os terços, fitas, velas, imagens de vários santos e principalmente as do Padre Cícero, as mais procuradas. Isso tudo sem falar no artesanato rico em couro, cestarias e utensílios de madeira. Eles estão no Mercado Central, na Rua São Paulo e no Núcleo de Arte Popular Mestre Noza (88/512-3773), que vende irresistíveis roupas de couro, esculturas e cerâmicas. Outra boa pedida é procurar a literatura de cordel na Rua Santa Luzia, 263.
Este oásis religioso do nordeste, situado no Vale do Cariri, se transformou na maior cidade do interior cearense tendo o menor município do Estado. Juazeiro, que significa "fruto de espinho" e também dá nome a uma árvore tipicamente nordestina, é a mais nítida expressão da devoção do povo brasileiro. Aqui, a religiosidade parece se revelar com o sofrimento proveniente da pobreza. A humildade acentua a fé e perpetua os poderes do padre. Para este povo acostumado aos sacrifícios e orgulhosos da devoção extremada, a cidade é santuário, confessionário, templo e altar do milagreiro, o padre Cícero, o santo eleito pelo povo e para o povo.
05 setembro 2006
A Coleção Outras Histórias é um projeto editorial do Museu do Ceará, iniciado em janeiro de 2001, que busca incentivar o interesse do público pelo conhecimento e pela reflexão sobre dimensões variadas de nossa história.

Movida por um senso de responsabilidade institucional em fomentar um espaço de discussão em linguagem acessível, sem prejuízo do rigor acadêmico, a coleção assume e reitera o compromisso do Museu com uma prática educativa voltada à construção do juízo crítico.

A multiplicidade de abordagens e objetos de investigação em Outras Histórias encontra-se, para fins de sistematização e organicidade, em três núcleos temáticos: estudos de cultura material, especialmente direcionados para o acervo da instituição; pesquisas no âmbito do conhecimento histórico, ou de áreas afins, relevantes para melhor compreensão do referido acervo; publicação comentada de documentos inéditos, de modo a promover a divulgação de vestígios e testemunhos que possam servir de subsídio a trabalhos futuros.

Atualmente a Coleção Outras Histórias conta com 31 volumes.
31 agosto 2006
A maior peregrinação dedicada a São Francisco, fora de Assis, terra natal italiana do santo dos pobres, acontece em Canindé. Cerca de 2,5 milhões de pessoas visitam o lugar na semana reservada a São Francisco das Chagas, que geralmente acontece de 26 de setembro a 4 de outubro, dia do padroeiro.

A devoção é tão forte que o Vaticano concedeu à Igreja de São Francisco de Canindé o status de basílica, reservado apenas aos principais destinos de peregrinos cristãos em todo o mundo. O maior santuário franciscano no continente americano também está em Canindé, cidade do sertão central do Ceará localizada a 115 km de Fortaleza.

A maioria dos agradecimentos dos fiéis são feitos através de uma expressão típica da cultura religiosa nordestina, os ex-votos, objetos feitos geralmente em madeira, que representam o resultado positivo da promessa ou pedido atendido pelo santo.
Muitas celebrações a São Francisco acontecem no anfiteatro da Praça do Romeiro. A Praça conta ainda com museu, zoológico e parque ecológico. O visitante vai encontrar ainda artesanato baseado em artigos religiosos como terços, fitinhas, velas, medalhas e imagens.

A romaria ao Santuário de São Francisco em Canindé se destaca pelo caminho que o fiel deve percorrer. Mas em vez dos cenários do Velho Mundo, o peregrino terá diante de si a magnífica paisagem sertaneja. Ao longo do percurso, iniciado em Fortaleza, o viajante irá conhecer a fauna e a flora do semi-árido, tomar banho em açudes e riachos, e desfrutar da hospitalidade das fazendas da região. Nas comemorações pelo Dia de São Francisco do ano passado, foi inaugurada em Canindé , a estátua com 30,25 metros de altura em homenagem ao santo, que é o padroeiro da cidade. Segundo a Igreja Católica e o governo do Ceará, é a maior estátua sacra do mundo.A estátua fica no alto de um monte, o Alto do Moinho, e é maior que o Cristo Redentor do Rio de Janeiro, que mede 25 metros de altura (38 incluindo o pedestal). Para chegar até lá, foi necessária a construção de um acesso de 540 metros.

O principal acesso a Canindé, saindo de Fortaleza, é a BR-020.
28 agosto 2006
Palco Principal
18h30min - Ceará em Cena – Especial Agosto da Gente
SHOW “IRMÃOS, FUERTES HERMANOS” - Este trabalho abre um espaço artístico para apresentação das manifestações populares da América Latina, por meio da poesia de Pablo Neruda e Patativa do Assaré; músicas de Mercedes Sosa, Violeta Parra, Luís Gonzaga e Humberto Teixeira; tipos populares como Che Guevara, Lampião, Pe. Cícero, Frei Damião e ainda performance de 20 danças, rituais e autos latino-americanos e brasileiros. A dança, a poesia a música, serão os elementos de comunicação destas questões, da arte e da esperança na busca de uma sensibilização necessária para um olhar diferente sobre a América Latina.
Direção: Lourdes Macena
Gratuito
Dia 30 - quarta-feira
Teatro Morro do Ouro
16h - Cena em Cine – Especial Agosto da gente“Maracatus Fortaleza” 20minDireção: Petrus Cariry - Documentário que define as principais características do maracatu Cearense.

“Espelho da memória” 20mDireção Margarita Hernandez – Documentário sobre a memória da cultural cearenseDebate com : Paulo Tadeu Professor e jornalista fundador do maracatu vozes da África em 1980 e nação Iracema em 2002
Gratuito
24 agosto 2006




23 agosto 2006
Estudando a poesia

A partir de hoje, o Dragão do Mar é sede da Oficina de Poesia ministrada pelo jornalista e poeta Heitor Ferraz Mello. A atividade integra a programação da Bienal Fora da Bienal.
A cidade respira literatura e acompanha de perto as novidades em livros e publicações do gênero. O espírito da VII Bienal Internacional do Livro do Ceará chegou também ao Dragão do Mar, que participa da feira com uma programação paralela, a Bienal Fora da Bienal. Durante três dias, a poesia é foco de uma oficina voltada para a produção contemporânea brasileira. Tendo à frente o jornalista e mestre em Literatura Brasileira pela Universidade de São Paulo (USP), Heitor Ferraz Mello, as aulas apresentam aos alunos a variedade de textos e autores que faz parte do panorama da poesia mundial, percorrendo outras culturas e valores, além de caracterizar a importância histórica dessa vertente literária. O público-alvo das atividades abrange pessoas que desenvolvam trabalhos e pesquisas nas áreas de poesia, literatura e seus gêneros, além de estudantes, professores e autores com publicações inéditas ou não.
O programa da oficina é dividido em cinco módulos, com atividades baseadas em leituras de poemas construídos a partir de notícias de jornal, de conversas informais cotidianas, textos líricos e reproduções do dia-a-dia urbano. Todas as leituras são levadas a uma mesa de discussão e comentadas em sala de aula pelo facilitador assim como pelos participantes. A produção de poemas, incentivada ao longo do período da oficina, também faz parte das atividades, estimulando a criatividade dos alunos e despertando novas leituras e interpretações sobre a arte da literatura.
A cada leitura e comentário realizados, o público pode exercitar sua percepção e compreender diversos aspectos estruturais dos poemas, desde suas métricas e ritmos até seus conteúdos. Após este embasamento, o participante é capaz de construir uma bagagem poética que servirá de referência para futuras leituras e produções na área. O entendimento contextual da poesia na contemporaneidade é absorvido ao longo da oficina com suas nuances e linguagem próprias, dentro do universo da palavra e da imagem de cada autor. O intuito primordial dessa atividade é oferecer ao aluno mecanismos de compreensão e interpretação das muitas leituras que o mundo da poesia oferece ao leitor.
Heitor Ferraz Mello é autor do livro “Coisas imediatas (1996-2004)”, uma reunião de todos os seus cinco livros, e esteve à frente, recentemente, de outra oficina de poesia na capital paulista, durante o encontro “Poesia e Prosa e Vice-versa” ocorrido no Sesc Consolação. Natural da França, o escritor veio muito jovem para o Brasil, onde se formou em Jornalismo pela PUC – SP e trabalhou como editor de livros. Sua estréia como poeta aconteceu no ano de 1996, com o livro de poemas “Resumo do Dia”.
Serviço: Oficina de poesia com Heitor Ferraz Mello. De hoje, 23, ao dia 25, das 18h30min às 21h30min, na Sala de Aula do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura. Mais informações: (85)3488.8600
****Cadastros****
A SECULT está cadastrando os profissionais da cultura do Estado. O objetivo é informar quem são, o que fazem e onde estão os artistas, técnicos, gestores, produtores entre outros profissionais que atuam nas diversas áreas do campo da cultura. O cadastro é destinado a pessoas físicas e jurídicas (empresas e entidades). A secult disponibilizará um sistema de informações on line que abrigará um banco de dados com os cadastrados e será publicado o Catálogo dos Profissionais da Cultura do Ceará, um veículo de informação pioneiro no Estado que tem o caráter de utilidade pública e certamente contribuirá para o mercado de produtos e serviços culturais.
15 agosto 2006

Nas comemorações da Solenidade de Nossa Senhora da Assunção, Padroeira da Cidade de Fortaleza, estaremos realizando pela quarta vez a Caminhada com Maria.
HISTÓRIA DO SANTUÁRIO
O Santuário de Nossa Senhora da Assunção é uma igreja moderna , toda aberta , muito simbólica e funcional. O projeto é de autoria do arquiteto cearense Marrocos Aragão.
É uma construção que começa do chão, lembrando a Assunção de Nossa Senhora que saindo do meio do povo , é elevada ao céu. É uma construção redonda com altar no centro, sinal da igreja comunidade que se reúne, partilha e celebra em volta do Altar de Cristo. Uma arquitetura sem paredes, sem janelas, uma igreja arejada pelo vento do Espírito santo, aberta ao presente , ao passado e ao futuro. Erguida pelo povo, em comunhão fraterna e participação libertadora. Toda sua estrutura foi levantada a partir de doações de ferro velho, papel, latas e vidros velhos... Uma igreja Transformadora, encarnada numa sociedade velha e nela gerando um mundo novo.
O Santuário de Nossa Senhora da Assunção começou a ser construído em 1984, em sistema de mutirão, que sempre contou com a pareticipação de elevado número de pessoas, que trabalhando nos diversos setores da obra, quer contribuindo nas várias campanhas de rifas, bingos, ferro velho, papel velho, garrafas vazias, torneiras estragadas, plásticos, etc. O engajamento nesta obra onde todos se alistaram voluntariosamente, inclusive os técnicos ( arquiteto e engenheiros) , sem qualquer remuneração pelo seu trabalho é escola de participação para a comunhão paroquial, que quis contribuir o Santuário como expressão de uma Igreja viva.
Esta construção foi ofertada a D. Aluísio Lorscheider em suas bodas de Prata Episcopal, como gesto concreto desta Comunidade Paroquial, pois este Santuário é expressão materializada da igreja que D. Aluísio personificava e animava.
A imagem da Padroeira é uma obra de atre rara. Peça de madeira de cedro, com 1,50cm de altura em estilo barroco, esculpida por artistas portugueses da região de Braga. Encontra-se num nincho de vidro como que suspenso, simbolizando a sua assunção.
A imagem foi benzida no dia 06 de agosto de 1988 por D. Edmilson Cruz, bispo auxiliar de Fortaleza, na catedral. Conduzida , depois até ao Santuário numa caminhada onde participaram mais de 10.000 pessoas.
Quando o Papa João Paulo II veio ao Ceará , foi erguida uma cruz no estádio do Castelão onde sua Santidade celebrou a eucaristía. A cruz em talha, artesanato típico cearense, foi construída propositalmente para essa solenidade por artístas locais. Essas talhas foram ofertadas ao Santuário por D. Aluísio e servem de painel de fundo do altar dando um toque de beleza singular a todo o conjunto.
detalhe da talha atrás do altar
Das mesmas talhas conseguiu-se fazer ainda a Porta do Sacrário e arranjos na capela do Santíssimo Sacramento.
Tudo no Santuário é natural. A Pia Batismal é constituída de duas conchas marinhas gigantes , de 90x60 cm, originárias das Filipinas no oceana Índico e trazidas especialmente para esse fim.
É tradição a elaboração de um tapete de diversos materiais recicláveis pelas crianças, jovens e adultos no dia de encerramento da Festa de Nossa Senhora da Assunção. Desde cedo as pessoas constroem esse tapete com serragem, pó de café , sementes, etc..., com as quais irão representar diversos quadors alusivos à festa da Padroeira.
Durante a construção foram realizadas diversas campanha.Desde tijolo, saco de cimento, a telha, muitos se empenharam para que fosse realizado o sonho. Algumas campanhas marcaram pelo seu significado, latas , garrafas foi lançada com o intuito de se fazer o portão principal de alumínio. Recebemos na altura de 14 toneladas de papel. A campanha da telha foi feita de casa em casa e com a das torneiras velhas conseguimos 120 quilos de bronze com qual se fez a placa comemorativa da inauguração e ainda o prato do Círio Pascal.
O velho vira novo, síbolo de uma igreja que constantemente se renova e se transforma.
07 agosto 2006
Sexta de Música – Especial Agosto de Gente
Sala de Teatro Nadir Papi Sabóia
04 agosto 2006
MESTRES DA CULTURA DE 2005
Nome: Antônio Rodrigues Trajano
Nome Artístico: Antônio Hortêncio
Data de Nasc.: - 04/07/1928
Tradição Cultural Desenvolvida: Rabequeiro"Rabequeiro Instrumentista que toca uma espécie de violino não-padronizado, que anima as festas e folguedos populares no interior do Brasil"
Cidade: Varjota
Antônio Rodrigues Trajano, Antônio Hortêncio, é filho de carpinteiro e tecelã. Aos 15 anos reconstruiu uma rabeca a partir dos pedaços de outra. Antes do conserto, ele pediu-a emprestada: “dois dias depois eu devolvi a rabeca e tinha composto um samba e uma marcha, ninguém me ensinou nada, tomei gosto pelo toque”. Desde então, Antônio Hortêncio nunca mais parou e aprendeu a tocar outros istrumentos, sendo a rabeca o seu instrumento preferido. Com repertório eclático, anima de festas a missas.
Nome: Maria Alves de Paiva
Nome Artístico: Dona Branca
Data de Nasc.: 17/07/1941
Tradição Cultural Desenvolvida: Cerâmica"Artesanato de Barro Artesanato de origem indígena, espalhado por todo o território cearense, cujos agentes, as famosas louceiras de barro, trabalham a argila, moldando objetivos vários"
Cidade: Ipu
Maria Alves de Paiva, Dona Branca,.é moradora da localidade de Alegria, no município de Ipu, e começou a fazer louça de barro aos 10 anos de idade, com sua avó. Apelidade de Branca por uma pele alva, seu início no ofício foi escondido, pois seu pai não queria que a filha trabalhasse. Com o passas do tempo, seu pai possou a vender o que Branca fabricava, chegando a ir à “Feirona de Ipu”. Dona Branca ensinou o ofício às suas filhas: “é o que agente pode ensinar“.
Nome: Dina Maria Martins Lima
Nome Artístico: Dona Dina
Data de Nasc.: -21/08/1954
Tradição Cultural Desenvolvida: Vaqueira e Aboiadora"Vaqueira e Aboiadora Mestre que lida com o gado, que se destaca nas vaquejadas e festas de apartação, derrubando rezes e cantando aboios"
Cidade: Canindé
Dona Dina aos 51 anos de idade é a “Rainha dos Vaqueiros”. É vaqueira e aboiadora desde os 14 anos e já virou inspiração para filmes, cordéis, livros e matérias jornalísticas. Fundou a Associação dos Vaqueiros e Aboiadores do Sertão Central, com sede em sua cidade, Canindé, e a preside desde a sua fundação, já em seu sexto mandato. Dona Dina Tornou-se a maior incentivadora dos costumes e tradições do vaqueiro no Ceará, seja através da Associação ou de sua luta individual.
Nome: Maria Edite Ferreira Meneses
Nome Artístico: Dona Edite
Data de Nasc.: 19/03/1952
Tradição Cultural Desenvolvida: Rede de Travessa"Rede de Travessa Técnica artesanal de origem indígena para a fabricação de redes, os fios são tencioanados numa grade de madeira (travessa), sendo então costurados"
Cidade: São Luiz do Curu
Maria Edite Pereira dos Santos, Dona Edite, foi iniciada na tecelagem aos 14 anos de idade por sua tia, preservando a tradição de seus ancestrais, os índios Tremembés de São Luiz do Curu. Dona Edite confecciona suas redes em travessas, de forma totalmente artesanal, e já ensinou o ofício aos seus filhos.
Nome: Francisca R. Ramos do Nascimento
Nome Artístico: Dona Francisca
Data de Nasc.: 03/01/1939
Tradição Cultural Desenvolvida: Arte em Cerâmica"Artesanato de Barro Artesanato de origem indígena, espalhado por todo o território cearense, cujos agentes, as famosas louceiras de barro, trabalham a argila, moldando objetivos vários"
Cidade: Viçosa do Ceará
Francisca R. Ramos do Nascimento, Dona Francisca, é descendente de índios e herdou a arte de moldar o barro de seus pais e avós, que se utilizam desde saber para fabricar utensílios para uso domético. Dona Francisca aprimorou a arte e passou a moldar, além dos utensílios, estátuas e bustos de figuras populares que são expostas em várias feiras do Ceará.
Nome: Gertrudes Ferreira dos Santos
Nome Artístico: Dona Gerta
Data de Nasc.: 03/09/1927
Tradição Cultural Desenvolvida: Dança da Cana Verde"Dança da Cana Verde Contra-dança de origem portuguesa, que celebra um casamento da Corte Real"
Cidade: Fortaleza
Gertrudes Ferreira dos Santos – Dona Gerta – mantém e particida da Dança da Cana verde há 610 anos. Viúva do ex-líder do grupo, José dos Santos, Dona Gerta assumiu a liderança como forma de mantê-lo vivo em sua lembrança. Aos 78 anos de idade, é ela quem repassa a música, o figurino, os adereços e os significados da dança para o grupo composto por 34 brincantes, que são parentes e amigos da comunidade de pescadores do bairro do Mucuripe, onde reside.
Nome: Zilda Eduardo Nascimento
Nome Artístico: Dona Zilda
Data de Nasc.: 02/04/1927
Tradição Cultural Desenvolvida: Dramas"Dramas Pequenas encenações com diálogos cantados sobre motivos líricos ou cômicos, interpretadas geralmente por mulheres e crianças"
Cidade: Guaramiranga
Zilda Eduardo Nascimento é mestre dos Dramas e os compõe desde a infância. Segunda ela, já fez drama “até por encomenda” para alegrar festas de igreja, noites de domingo, acontecimentos cívicos e políticos. Quando Guaramiranga ainda não conhecia o teatro, Dona Zilda encarregou-se de formar platéia para suas noiteadas de dramas. Foi do grupo de Dona Zilda que surgiram as pessoas que fundaram o primeiro grupo de teatro de Guaramiranga, o Cangalha. Um dos maiores tesouros da Cultura de Guaramiranga é o “Caderno de Dramas” que Dona Zilda organizou para registrar seus conhecimentos e “garantir que as pessoas mais jovens conheçam nossos dramas”.
Nome: José Pedro de Oliveira
Nome Artístico: José Pedro
Data de Nasc.: 13/06/1929
Tradição Cultural Desenvolvida: Reisado de Couro"Reisado Folguedo do ciclo natalino, que representa o cortejo dos Reis Magos em peregrinação à Terra Santa, durante a qual faz autos, travando batalhas e apresentando espetáculos"
Cidade: Barbalha
José Pedro de Oliveira – José Pedro – começou sua atividade de “brincador” de reisado de couro no sítio Barro Vermelho, em Barbalha, há 50 anos. Hoje, aos 76 anos de idade, José Pedro é o mais velho integrante do grupo e atual chefe. Apesar da idade ela não perde o rítmo e ainda etm ânimo para ensinar aos mais jovens.
Nome: José Demétrio de Araújo
Nome Artístico: Mestre Cirilo
Data de Nasc.: 13/08/1953
Tradição Cultural Desenvolvida: Maneiro-Pau, Coco e São Gonçalo"Maneiro-Pau Dança coletiva animada por um improvisador de repentes ao som de um pandeiro, que mimetiza um combate travado entre caboclos, utilizando cacetes""CocoDança de trabalho de origem africana que inclui uma roda animada pela batida de um ganzá ou de um caixão, além de um desafio de sapateado com a umbigada.""Dança de São Gonçalo Dança de coreografia coletiva, de caráter religioso, em devoção a São Gonçalo"
Cidade: Bela Vista - Crato
José Demétrio Araújo, mais conhecido como Mestre Cirilo é um dos ícones da cultura tradicional popular cearense. Nasceu e vive no crato, onde brincou reisado, dançou coco, a dança de São Gonçalo e Maneiro-Pau da Bela Vista, antiga Vila Padre Cícero. Além de pertencer a um grupo de Maneiro-Pau formado por adultos, que é referência no Estado, Mestre Cirilo também mantém um grupo infantil, o que demonstra o seu espiríto de preservação e transmissão dos conhecimentos às novas gerações.
Nome: Antônio Batista da Silva
Nome Artístico: Mestre Piauí
Data de Nasc.: 15/09/1939
Tradição Cultural Desenvolvida: Boi de Reisado"Boi Folguedo popular, que em Sobral faz parte do ciclo junino, encontrado com variantes em todo o Brasil, tendo por episódio central a morte e ressurreição do Boi.""Reisado Folguedo do ciclo natalino, que representa o cortejo dos Reis Magos em peregrinação à Terra Santa, durante a qual faz autos, travando batalhas e apresentando espetáculos"
Cidade: Quixeramobim
Antônio Batista da Silva, Mestre Piauí, é um dos responsáveis pela permanência do reisado no município de Quixeramobim. De brincante passou a mestre do Boi de Antônio Maria Águeda, o “Das Águias”, tornando-se o principal mestre-de-boi em atividades no município, esforçando-se, apesar das dificuldades e da saúde frágil, para manter a tradição do boi e transmiti-la às novas gerações.
Nome: José Francisco Rocha
Nome Artístico: Mestre Zé Pio
Data de Nasc.: 04/12/1946
Tradição Cultural Desenvolvida: Bumba-Meu-Boi"Boi Folguedo popular, que em Sobral faz parte do ciclo junino, encontrado com variantes em todo o Brasil, tendo por episódio central a morte e ressurreição do Boi."
Cidade: Fortaleza
Mestre Zé Pio é o guardião da memória de vários bois de Fortaleza. Começou a brincar de boi aos três ano de idade e mais tarde tornou-se o índio do Boi Reis de Ouro. Ao 13 anos, passou a dançar no Boi Ceará, onde foi primeiro capitão e tornou-se então vaqueiro. Aos 20 anos decidiu formar seu próprio grupo, o Boi Terra e Mar. Hoje, mestre Zé Pio coordena o Boi da Juventudade, integrado por jovens da Barra do Ceará e criado para não deixar morrer a tradição.
Nome: Francisco das Chagas da Costa
Nome Artístico: Mestre Chico
Data de Nasc.: 20/05/1959
Tradição Cultural Desenvolvida: Bumba-Meu-Boi"Boi Folguedo popular, que em Sobral faz parte do ciclo junino, encontrado com variantes em todo o Brasil, tendo por episódio central a morte e ressurreição do Boi."
Cidade: Limoeiro do Norte
Francisco das Chagas Rocha, o Mestre Chico, é morador da localidade de Faceira, em Limoeiro do Norte, e começou a brincar o Bumba-Meu-Boi aos 10 anos de idade, ao lado do pai, o Mestre Zé Nogueira, e do seu tio, o reconhecido Mestre João Cabloco. Mestre Chico conta que eles aprenderam a brincadeira com uma companhia da Bahia que passou por lá na década de 20 do século passado. Foi aí que surgiu o Boi Pai do Campo de Faceira, que já completou 80 anos de tradição. Mestre Chico assumiu o posto de seus familiares e hoje é um profundo conhecedos dessa cultura.