15 outubro 2007

Indo para o Interior......


ICÓ

A palavra "Icó" advém da Língua Tapuia, onde "i" ("água") + "kó" ("roça"), tornando "água ou rio da roça". Este nome também deriva de uma das tribos que habitavam às margens do Rio Salgado, denominada "Ikó". Outra possibilidade para esta utilização vem de uma planta que poderia ter existido na região, o Icozeiro, uma planta da família das caparidáceas (Capparis yco), cujo fruto é o Icó.

HISTÓRIA
A colonização de Icó data do final do século XVII e início do século XVIII. Os primeiros colonizadores da cidade eram conhecidos como "os homens do (Rio) São Francisco", que faziam parte de uma das frentes de ocupação do território cearense, a do Sertão-de-dentro, dominada pelos baianos, que serviu para tentar ocupar todo o interior cearense.
Bartolomeu Nabo de Correia e mais 40 homens que faziam parte da entrada chegaram em 1683 e deram início à povoação conhecida como Arraial Novo dos Icós, a sua primeira fase. A cidade foi elevada a vila e em 1738,a terceira vila do Ceará logo após Aquiraz e Fortaleza. Em 1842 obteve a categoria de cidade.
Icó apresentou-se durante a época áurea um dos três centros comerciais e de serviços do estado, juntamente com Sobral e Aracati, possuindo uma localização estratégica na rota das boiadas e comércio da carne salgada, do centro-sul do estado, inclusive da Paraíba.

PATRIMÔNIO HISTÓRICO
Icó é destaque nacional, possuindo um sítio histórico de destaque oriundo das charqueadura que fizeram desta cidade entreposto entre a capital e o interior do Nordeste.
Teatro da Ribeira dos Icós: dentre o seu acervo arquitetônico de destaque possui o mais antigo teatro do estado do Ceará (Teatro da Ribeira dos Icós, datado de 1860, construído sessenta anos antes do afamado teatro José de Alencar pelo arquiteto Henrique Théberge, filho do médico e historiador que financiou esta obra neoclássica, Pedro Théberge, contendo dois pavimentos, onde o interior térreo compõe-se de três galerias, além de camarotes superiores no primeiro andar.
Casa de Câmara e Cadeia: além de contar com uma das mais seguras cadeias de sua época, hoje desativada, a Casa de Câmara e Cadeia, onde segundo contam que o então governador João de Tefé, propôs ao El-Rei que fosse cobrados impostos de meio tostão por cada cabeça de gado que fosse abatido para Bahia e Rio de Janeiro, para com esse impostos a Cadeia e Casa da Câmara em três vilas, inclusive a de Icó. Em 20 de abril de 1882, foi baixado um decreto criando a capela no interior da penitenciária, que guarda em seu interior a imagem de São Domingos (protetor dos presidiários). O prédio possui dois pavimentos, um com andar superior e outro o térreo, onde funciona a Cadeia Pública. A espessura é de um metro e meio. Os portões são verdadeiras fortalezas, possuem chave única de aproximadamente meio quilo. As celas possuem um dos mais perfeitos esquemas de segurança do estado. Atualmente está inativa e passará pelas últimas reformas de restauração.
Igreja de Nossa Senhora da Conceição: destaque para um dos componentes da formação do povoado e da disputa interna entre os Monte e os Feitosa; essa bela igreja histórica destaca-se pelos belos efeitos decorativos, donde se têm uma visão panorâmica da cidade pelo adro, cujo estilo quase com certeza é português pelo barroco das artes lusitanas; ao lado da igreja encontra-se o cemitério centenário.

O Teatro da Ribeira dos Icós, órgão da Prefeitura Municipal de Icó, é o mais antigo teatro do Ceará. Inaugurado em 1860 e remanescente da fase áurea da cidade como centro de atividade econômica baseada na criação do gado, no cultivo das vazantes do rio Salgado e no comércio, durante o final do século XVIII até meados do século XIX, o prédio foi tombado em 1983 pelo Estado como patrimônio histórico e artístico.O amplo espaço diante e ao lado do qual está implantado o teatro forma um conjunto arquitetônico composto pela antiga Casa da Câmara e Cadeia, o Sobrado do Barão do Crato e a Igreja do Bonfim. A praça situada defronte a essas edificações ficou conhecida como o Largo do Théberge (atual Praça Sete de Setembro), em alusão ao médico francês Pedro Théberge (1811/1864), idealizador do teatro e um dos nossos mais importantes historiadores, autor do livro Esboço Histórico Sobre a Província do Ceará, publicado em 1869 por iniciativa de seu filho, Henrique Théberge, e reeditado em 1973, pela Imprensa Oficial.
Gustavo Barroso, em À Margem da História do Ceará, lembra a rivalidade entre as cidades de Icó e Aracati e cita o anedotário, criado pelos aracatienses, segundo o qual a centenária casa de espetáculos de Icó não teria sido inaugurada solenemente por completa ausência de convidados. O historiador reproduz a versão de que a inauguração oficial não ocorreu porque nenhum representante da elite da cidade quis correr o risco de ser o primeiro a chegar, receoso de que essa pontualidade pudesse ser interpretada como típica de um exibicionismo provinciano. Conforme citação de Gustavo Barroso, as famílias icoenses vestiram suas melhores roupas e permaneceram em alerta em suas casas, mandando escravos espionar o teatro, com ordem de retornar informados sobre a aparição dos primeiros convidados. Nessa espera, a noite teria passado e a festa inaugural não teria acontecido.
O fato é que, além dessas referências maledicentes sobre a pretensa solenidade de abertura do Teatro de Icó, as escassas informações referentes à história do teatro em livros ou mesmo no Guia dos Bens Tomados pelo Estado do Ceará, não fornecem dados esclarecedores quanto à verdade dos fatos ocorridos naquela noite, em 1860. Somente nos anos trinta, já no século XX, a historiografia do velho teatro ganha contornos mais precisos, quando, então, tem-se notícia de seu precário estado de conservação e de seu posterior processo de recuperação e reforma, empreendimento da gestão do prefeito José Pereira Curado, sob a coordenação do mestre de obras José Pereira Simão. A 17 de abril de 1935, o jornal O Povo noticia que, com recursos municipais e verbas provenientes de festivais artísticos, a Prefeitura inicia os reparos. A construção do piso de cimento em placa de duas cores, a reconstrução das alas esquerda e direita em alvenaria e os retoques na fachada principal são algumas das melhorias apontadas. Inativo em 1934, o teatro é reaberto em maio de 1935, recuperado e parcialmente reformado.
Após 1950, houve um período em que o prédio serviu de forma adaptada a exibições de filmes e na década seguinte, no foyer funcionou uma emissora de rádio. Nos anos setenta, o teto da platéia chegou a ruir e novamente o prédio sofreu interdição. Em 1978, Francisco Augusto Veloso, chefe da Divisão do Patrimônio Histórico e Artístico da Secretaria de Cultura do Estado propôs à Secretaria de Planejamento da Presidência da República um projeto de recuperação do Teatro, assinado pelos arquitetos Domingos Cruz Linheiro e Vera Mamede Accioly. Com recursos do Programa de Cidades Históricas da Fundação Pró-Memória, o Governo Virgílio Távora em convênio com a Prefeitura de Icó, na gestão de Quilon Peixoto Farias, inicia em 1979 as obras de restauração e em outubro de 1980 o teatro é mais uma vez reaberto como espaço cênico. Da programação de reabertura, que se estendeu por todos os fins-de-semana de novembro, participam a Academia Hugo Bianchi, a Comédia Cearense e os grupos Independente de Teatro Amador, Pesquisa e Vanguarda.O Teatro da Ribeira dos Icós necessita agora de outras intervenções no sentido de revitalizá-lo, com equipamentos e programa de animação que justifiquem a representatividade sociocultural de sua preservação ao longo de mais de cento e quarenta anos de existência e resistência.

08 outubro 2007

O Sertão dos Inhamuns receberá, no período de 6 a 13 de outubro, o III Festival dos Inhamuns – Circo, Bonecos e Artes de Rua. A terceira edição do Festival ocorrerá nos municípios de Tauá, Arneiroz e Crateús, com apresentações itinerantes em Nova Russas, Novo Oriente e Parambu, todos localizados na região sudoeste do Ceará. O evento reunirá mais de 65 grupos, somando mais de 450 artistas do Ceará e de diversos Estados brasileiros, como Santa Catarina, Rio de Janeiro, Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte. Toda a programação é gratuita.
Antes de seguir para o Interior cearense, o Festival terá uma abertura oficial em Fortaleza, na sexta-feira, dia 5 de outubro, às 20 horas, no Espaço Mix do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, com o lançamento do livro “Cassimiro Coco de Cada Dia – Botando Boneco no Ceará”, da escritora, atriz, arte-educadora, produtora e diretora do Grupo Bonecos e Mamulengos, Ângela Escudeiro.
O III Festival dos Inhamuns – Circo, Bonecos e Artes de Rua é uma promoção do Governo do Estado do Ceará com realização da Secretaria de Cultura do Estado do Ceará (Secult), com apoio cultural do Instituto Avon e Oi Futuro e apoio das Prefeituras Municipais de Tauá, Arneiroz e Crateús. O projeto leva ao sertão cearense a riqueza das manifestações de arte popular e de rua, com apresentações de palhaços, artes circenses, bonecos, teatro de atores, malabares e pernas de pau. Além das apresentações dos artistas e grupos convidados e selecionados, o Festival também irá promover oficinas preparatórias com o objetivo de formar pessoas para dar continuidade a essas movimentações artísticas durante todo o ano, além de promover e valorizar a arte. Na programação de oficinas, temas como técnicas circenses, marionetes e treinamentos de iluminação, sonorização e de camareira.
O município de Tauá, localizado a 344 km de Fortaleza, terá programação durante todo o período de Festival, com início no sábado (6), a partir das 16 horas, com a Concentração Cortejo, seguida de espetáculos de circo, com Circo Educativo município Fortaleza (CE), além de grupos do Crato (CE), e do Rio de Janeiro (RJ). A partir do domingo (7), haverá oficinas, palestras, fóruns e mesas redondas durante o dia. Já em Arneiroz e Crateús, municípios localizados a 389 km e 354 km de Fortaleza, respectivamente, o Festival começa na terça-feira (9), palestras e debates durante o dia, e com a programação artística no período da noite.
• III Festival dos Inhamuns – Circo, Bonecos e Arte de Rua
Data: De 6 a 13 de outubroLocal: Municípios de Tauá, Arneiroz e Crateús – Sertão dos InhamunsInformações: (85) 3263.7102


Veja a programação oficial aqui: Programação do III Festival dos Inhamuns
Outras informações sobre o assunto com:· AD2M Engenharia de Comunicação, assessoria de imprensa do III Festival dos Inhamuns, pelo fone (85) 3258.1001. Falar com Karol Ximenes (85) 8855.4741 ou Mauro Costa (85) 8879.8474.







VI Bienal Internacional de Dança do Ceará apresenta performances no Dragão do Mar
Co-produções, instalações, performances, vídeos, palestras e espetáculos da Suíça, Congo, Bélgica, São Paulo, Rio de Janeiro e Ceará são apresentados nos palcos de Fortaleza. No Dragão do Mar, os eventos acontecem a partir de 19 de outubro
A partir de 19 de outubro, o Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura (CDMAC) abrande performances, vídeos, lançamentos literários e diversas experiências acerca da dança contemporânea mundial. A VI Bienal Internacional de Dança do Ceará, que inicia suas atividades neste fim de semana em outros espaços da cidade totaliza 39 eventos artísticos e educativos. Profissionais de todas as partes do mundo trocam idéias sobre as especificidades da dança e mostram ao público um universo rico e plural dos movimentos do corpo.
Criada em 1997 para ampliar o cenário da dança contemporânea no Ceará, a Bienal desencadeou uma série de conquistas no Estado. Uma delas foi a implantação do Colégio de Dança do Ceará, que possibilitou formação gratuita para bailarinos, coreógrafos e professores. O Colégio de Dança colaborou ainda para o surgimento de um novo perfil de artista-cidadão da dança, muito mais engajado e capaz de se articular e mobilizar coletivamente para reivindicar e propor políticas públicas para a dança. Desde então, vários artistas cearenses passaram a freqüentar a lista de nomes contemplados por editais, programas e eventos na área de dança.
Outra conquista é o “Quinta com Dança ”, programa de formação de platéia que existe há seis anos com apresentações semanais de dança no Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura. Abaixo, confira a programação da VI Bienal Internacional de Dança do Ceará:

Programação (Entrada franca)
Dia 19 18h – Lançamento do livro “CIDADÃOS DANÇANTES - A experiência de Ivaldo Bertazzo com o Corpo de Dança da Maré”, de Silvia Soter – Rio de Janeiro: UniverCidade Editora, 2007 – Local: Auditório

Dia 21 15h – Performances – Local: MAC – Blessure – Yann Marussich (Suíça) – Impermanências – Vera Sala (SP) 17h – Água de Meninos – Artelaria (Fortaleza-CE) – Local: Bosque da Praça Verde 19h – Tempo Líquido – Maria Alice Poppe (RJ) e Palabre - Andreya Quamba (Congo) – Local: Teatro

Dia 22 18h – Sketches para (Meu Sagrado Coração Bêbado) – Cláudio Bernardo (Bélgica) – Local: Teatro

Dia 23 18h – Confluir – Thembi Rosa (Minas Gerais) e Take it away – Andreya Quamba (Congo) – Local: Anfiteatro 19h – Entre e saia para entre Salas – Cia Etra (Fortaleza–CE) – Local: Espaço Mix 21h – Bull Dancing – Marcelo Evelin (PI) – Local: Teatro

Dia 25 18h – Mostra Nova Cena (CE) – Local: Teatro Serurbano – Arte em Rua (Fortaleza-CE) Abandonadouro – Elane Fonseca (Fortaleza-CE) Amores Difíceis – Elos Dança (Itapipoca-CE) Olho (Cena do Balé Iluzão) – Experimentus Cia. de Dança (Fortaleza-CE) Delicatesse, ensaio para ser mulher – Jaqueline Peixoto (Fortaleza-CE) Meu canto tem trilha – Joubert Arrais (Fortaleza-CE) Desespero para felicidade ou se eu não gostar nada é para sempre – Márcio Medeiros (Maracanaú-CE) Mesclas Flamencas – Palos Cia. de Dança Flamenca (Fortaleza-CE) Parcours – Percurso Cia. de Dança (Fortaleza-CE) História de um espaço – Rosa Ana Fernandes de Lima (Fortaleza-CE/França)

Dia 26 19h – Advento do Ser – Ballet Baião (Itapipoca–CE) – Local: Espaço Mix 20h – Algum lugar qualquer lugar – Grupo N8 (Fortaleza–CE) – Local: Teatro Dia 27 18h – Produto de 1ª – Cia. Dita (Fortaleza–CE) – Local: Espaço ao lado da Livraria 19h – Outros Mares – Cia. de Dança de Paracuru (Paracuru–CE) – Local: Anfiteatro

Dia 28 15h – Performances – Local: MAC – Blessure – Yann Marussich (Suíça) – Impermanências – Vera Sala (SP) 18h – Encarnado – Lia Rodrigues (RJ) – Local: Teatro 19h – Clandestino – Ângelo Madureira e Ana Catarina Vieira (SP) – Local: Anfiteatro 20h – Só tinha de ser com você – Quasar (GO) – Local: Praça Verde

Outras informações: (85) 3488.8600 / 3252.4108

26 setembro 2007

Wilton Matos

O show Minha Alma sem Fronteiras é resultado de uma pesquisa da pluralidade de ritmos brasileiros. É na batida do coco, na dolência do maracatu, no instigante baque-virado, no experimentalismo eletrônico, e até mesmo na saliência flamenca, que o músico segue passaporte nesse terreiro sem fronteiras dos ritmos brasileiros.


Dia 30 de setembro, às 18 horas, no Auditório. Entradas: R$ 2,00 (inteira) / R$ 1,00 (meia).



Guitar Night

Evento consagrado no Oi Blues By Night, que reúne grandes guitarristas de blues em um super “duelo”: Blues Power Trio (Banda carioca formada por membros do antigo Baseado em Blues) e Greg Wilson (Blues Etílicos). Abertura: Edson Travassos (DF) e Dupla K (CE)


Dia 29/09 Às 21 horas, no Anfiteatro do Dragão do Mar. Vendas R$ 20,00 / 10,00.


18 setembro 2007

Congresso de Folclore
discute diversidade, educação, políticas públicas e direitos culturaisCongresso discutirá estudos recentes que investigam as dificuldades atuais das culturas populares, favorecendo uma compreensão do povo brasileiro.

Acontece, a partir de hoje, terça-feira (18), prosseguindo até sábado (22), das 8 às 21h, o 13° Congresso Brasileiro de Folclore, no Sebrae-CE, à Av. Monsenhor Tabosa, 777, e no Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura.


A iniciativa é da Comissão Cearense de Folclore e conta com o apoio da Prefeitura de Fortaleza, por meio da Fundação de Cultura, Esporte e Turismo (Funcet), e da Comissão Nacional de Folclore.Com o tema “Folclore – Diversidade, educação, políticas públicas e direitos culturais”, esta edição do congresso busca trazer à tona, estudos recentes que investigam as dificuldades atuais das culturas populares, favorecendo uma compreensão do povo brasileiro. O 13o Congresso Brasileiro de Folclore discutirá também sobre o direito intelectual do portador do folclore, assunto voltado para as diretrizes da Unesco e da Organização Mundial da Propriedade Intelectual.O evento tem caráter acadêmico e cultural, e traz uma programação composta de cursos, palestras, mesas redondas, oficinas, grupos de trabalho e apresentações culturais.


Inscrições e acesso à programação do congresso através do site www.vceventos.com.br/folclore2007.Mais informações na assessoria de comunicação da Funcet (3105.1386), falar com Adriana Albuquerque ou Emmanuel Nogueira.



6º Nóia – Festival de Cinema Universitário está com inscrições abertas

“A cidade e suas Nóias”, é o tema da sexta edição do Festival de Cinema e Vídeo Universitário - Nóia. O tema deste ano pretende discutir as particularidades que as cidades têm para cada um de seus habitantes, as várias “cidades” escondidas em cada rua, em cada pensamento e as possibilidades de reinvenção da realidade urbana através do audiovisual. As inscrições para participar do Festival que acontece no pernema e Vcom festivalnoia. com) já estão abertas e podem ser feitas até o dia 30 de setembro. Estudantes universitários de todo o país podem participar do Nóia, inscrevendo produções em vídeo ou película. O tema para a postagem de material é livre e podem concorrer as seguintes categorias: ficção, documentário, animação, experimental e videoclipe. As inscrições são gratuitas e os curtas concorrem ao Troféu Nóia.

Cada estudante pode inscrever, no máximo, dois trabalhos para concorrer ao Troféu Nóia. O regulamento completo e os procedimentos para efetuar a inscrição constam no site oficial do Festival (http://www.festivalnoia.com/). O Festival acontece, entre os dias 03 e 08 de dezembro, no Cine Teatro do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura.

O Nóia, que foi o único Festival cearense de cinema agraciado pelo Edital de Cultura da Petrobras, em 2007, firmou-se como um dos mais importantes festivais de cinema e vídeo independente do País, incentivando a participação de centenas de jovens produtores, advindos de um dos espaços de maior fluência da criação: a universidade. Somente no ano passado, o Festival contou com 130 inscrições de todo o País, sendo 23 delas cearenses, um recorde. O 6º Nóia é organizado pela Dínamo Vox Comunicação e Produção Cultural, com co-realização do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura.


Contatos:
Júnior Ratts, coordenador geral do Nóia (85) 8747.4650;
Virna Paz, coordenadora de produção do Nóia (85) 9947.5777.
noia_festival@ yahoo.com. br
www.festivalnoia. com

Mais informações
Falar com Paulo Jr. Pinheiro, (85) 9994.2821; ou Luana Amorim, (85) 8836.5570, da AMPLA Assessoria de Comunicação, (85) 3227.0863. E-mails: http://br.f345.mail.yahoo.com/ym/Compose?To=paulojr@amplassessoria.com.br e http://br.f345.mail.yahoo.com/ym/Compose?To=luana@amplassessoria.com.br

12 setembro 2007

O RETORNO............

A vida corrida , a falta de tempo me fizeram abandonar temporariamente o meu cantinho , mas estou de volta. E com muitas novidades , aqui na minha terrinha muita coisa anda a acontecer e a partir de hoje estarei postando um pouquinho do que se passa por aqui. Se programem para ver grandes espetáculos , locais , nacionais e internacionais.
Mas sempre valorizando a cultura cearense !!!!!!!!

*Dragão do Mar
Wilton Matos
O show Minha Alma sem Fronteiras é resultado de uma pesquisa da pluralidade de ritmos brasileiros. É na batida do coco, na dolência do maracatu, no instigante baque-virado, no experimentalismo eletrônico, e até mesmo na saliência flamenca, que o músico segue passaporte nesse terreiro sem fronteiras dos ritmos brasileiros. Dias 16, 23 e 30 de setembro, às 18 horas, no Auditório. Entradas: R$ 2,00 (inteira) / R$ 1,00 (meia). O show Minha Alma sem Fronteiras é resultado de uma pesquisa da pluralidade de ritmos brasileiros. É na batida do coco, na dolência do maracatu, no instigante baque-virado, no experimentalismo eletrônico, e até mesmo na saliência flamenca, que o músico segue passaporte nesse terreiro sem fronteiras dos ritmos brasileiros. Dias 16, 23 e 30 de setembro, às 18 horas, no Auditório. Entradas: R$ 2,00 (inteira) / R$ 1,00 (meia).
Oi Blues by Night
Dia 29 Guitar Night Evento consagrado no Oi Blues By Night, que reúne grandes guitarristas de blues em um super “duelo”: Blues Power Trio (Banda carioca formada por membros do antigo Baseado em Blues) e Greg Wilson (Blues Etílicos).Abertura: Edson Travassos (DF) e Dupla K (CE)
Às 21 horas, no Anfiteatro do Dragão do Mar.
Vendas antecipadas até 31/08 = R$ 16,00 / 8,00. Dia 01/09 = R$ 20,00 / 10,00.
MPB Petrobras
Emílio Santiago e Banda Emílio Santiago canta a sua emoção em dois dias de apresentação do Projeto MPB Petrobras. Abertura local: Marcus Caffé
Dia 22 às 21 horas, e dia 23 às 20 horas, no Anfiteatro do Dragão do Mar.
Entradas: R$ 14,00 (inteira) / R$ 7,00 (meia).

17 abril 2007

Fortaleza comemorou ontem seu aniversário de 281 anos. O palco da festa foi a Praça do Ferreira, que recebeu atrações durante o dia e a noite. Belchior, Ednardo e Quinteto Agreste foram algumas das apresentações que o fortalezense assistiu para encerrar as comemorações em homenagem à cidade

Belchior se tornou oficialmente cidadão de Fortaleza somente no ano passado. Sobralense de nascimento, o compositor já se sentia um fortalezense antes mesmo da honraria. "Somos de uma geração que sempre se identificou com Fortaleza, que sempre fez músicas que homenageassem essa cidade", contou, minutos antes de subir ao palco e celebrar, junto com quatro mil pessoas, o aniversário de 281 anos da capital cearense. Além de Belchior, estiveram ontem na Praça do Ferreira, no Centro, os cantores Ednardo, Roger, Teti, Edmar Gonçalves, Stélio Valle e Kátia Freitas, além do Quinteto Agreste. Todos cantaram sucessos marcantes, que tão bem retratam a aniversariante. Teti emocionou o público ao falar das velas do Mucuripe, "que vão sair para pescar". "Nós, o Pessoal do Ceará, resgatamos compositores que vieram antes de nós e influenciamos os que nos sucederam, os sucessos continuam", explica. A festa promovida pela Fundação de Cultura, Esporte e Turismo de Fortaleza (Funcet) começou mais cedo com maracatus, cortejos e apresentações que levaram festa ao Centro da cidade durante todo o dia. De acordo com Fátima Mesquita, presidente da Funcet, a comemoração foi feita por pessoas que trabalham pela cidade o ano inteiro. "São os pontos altos das nossas políticas públicas", ressalta.

09 abril 2007

Pôr-do-Sol Musical Especial Choro

O Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura apresenta o Pôr-do-Sol Musical Especial Choro, em comemoração ao Dia Nacional do Choro, 23 de abril. A data é homenagem ao nascimento do compositor Pixinguinha. Durante todo o mês de abril, o Dragão apresenta shows de artistas variados com participação especial do mestre Macaúba.
Aos domingos, às 19h, no Espaço Rogaciano Leite Filho. Acesso livre

Dia 01 – Regional Cordas que Falam Grupo formado a partir do Programa Brasileirinho, da Rádio Universitária, atualmente apresenta recitais e concertos em importantes espaços culturais. Nesse espetáculo, o recital Chorões e Chorinhos , apresenta um repertório expressivo, inspirado em chorinhos de grandes compositores.

Dia 08 – Grupo Receita de Choro Composto por jovens músicos oriundos da UECE, recebem influência de grandes nomes da música popular brasileira como Dilermando Reis, Pixinguinha, Jacob do Bandolim, Época de Ouro, Altamiro Carrilho, entre outros.

Dia 15 – Marinaldo do Bandolim Filho e neto de músicos, Marinaldo do Bandolim, descobriu aos 15 anos a aptidão para a música. Teve sua estréia no Programa Choramingando, onde participou da gravação do 1º CD do grupo.

Dia 22 – Macaúba Músico autodidata e presença indispensável nas rodas de choro da nossa cidade. Ele é novamente convidado especial nesse mês dedicado ao choro. O Dragão do Mar presta homenagem a este grande representante da primeira expressão musical brasileira.

Dia 29 – Carlinhos Patriolino Dono de uma musicalidade inconfundível na forma de tocar bandolim, Carlinhos Patriolino desenvolve um trabalho autoral que revela sua herança sonora marcadamente brasileira, cujas principais influências estão na música de mestres como Jacob do Bandolim e Pixinguinha.

05 abril 2007

TEATRO JOSÉ DE ALENCAR
Dia 12 e 13 abril

Às 21h - Mobilis

Espetáculo da Escola de Dança e Integração Social para Crianças e Adolescentes – Edisca. Direção: Dora Andrade

Local: palco principal.

R$ 5,00 (estudante) e R$ 10,00


dias 14 e 15

Às 18h e 20h Mobilis

Espetáculo da EdiscaLocal: palco principal. R$ 5,00 (estudante) e R$ 10,00



Dragão do Mar recebe a Caravana Funarte


O Dragão do Mar comemora o Dia Mundial da Dança, 29 de abril, abancando a Caravana Funarte durante todo o mês. Uma série diversificada de espetáculos de dança do país ocupa vários espaços do Dragão do Mar

Apresentando produções de Recife, Maranhão, Belo Horizonte e São Paulo, contempladas pelo Prêmio Caravana Funarte Petrobrás de Circulação Nacional, a programação mostra um breve recorte das diferentes propostas artísticas que configuram o panorama da dança brasileira atual. O espetáculo Maranhão de Festejos, da companhia maranhense Barrica, é a atração deste domingo, dia 08, no Anfiteatro do Dragão do Mar. As próximas atrações são Receita e Não Digas Nada, da companhia mineira SeraQuê?, Lúmen, do Grupo Experimental de Pernambuco, O Capataz de Salema, da Cia. Fiandeiros de Teatro, Sobre Nossos Corpos, da Cia. Etc. e Como? e Clandestino, dos paulistas Ângelo Madureira e Ana Catarina Vieira . Confira abaixo a sinopse dos espetáculos:

Maranhão de Festejos A Companhia Barrica, grupo artístico maranhense, integra a Caravana Funarte/Petrobrás 2007, com o espetáculo "Maranhão de Festejos", um festivo musical baseado nas danças juninas e carnavalescas maranhenses, destacando-se o Bumba-meu-boi, o Tambor de Crioula, o Boizinho Barrica, e o Bicho-Terra. Apresenta também o DVD "Musical Junino Maranhense", uma mostra de ritmos e bailados dos festejos de São João. A Companhia Barrica, com 22 anos de permanente trabalho voltado para o crescimento e valorização das festas culturais maranhenses, composta por um elenco de poetas, músicos, cantores e dançarinos, possui vários CDs, publicações e vídeos editados, já tendo percorrido diversos países como Alemanha, França, Japão, Coréia, México, Canadá, Itália, Portugal e Grécia. O musical é um show vibrante, de cores, cânticos, gingas e batuques envolventes, que faz a platéia participar como numa grande festa nos arraias e terreiros do Maranhão.


Dia 8 de abril, às 19h, no Anfiteatro do Dragão do Mar.

R$ 6 (inteira) e R$ 3 (meia).Censura Livre.

CoLABoratório
Encontro Sul-Americano Europeu de Coreógrafos 2006-2007
Dez coreógrafos de diferentes continentes, países e estados estão em Fortaleza para a residência da segunda etapa do CoLABoratório – Encontro de Coreógrafos Sul-Americano Europeu, realizado pelo Festival Panorama de Dança, do Rio de Janeiro, tendo como um de seus parceiros no Brasil a Bienal Internacional de Dança do Ceará. Durante quatro semanas estes artistas vão mergulhar em um processo de criação coletiva, simultaneamente a outros oito artistas que estão reunidos em Belo Horizonte (MG), onde o projeto conta com a parceria do Fórum Internacional de Dança (FID). Esta é a primeira vez que coreógrafos da América Latina, principalmente, e Europa têm a oportunidade de fazer intercâmbio de informações artísticas e trabalhar juntos. O resultado deste inusitado encontro de 18 coreógrafos é apresentado em primeira mão para o público cearense
Dias 10, 11 e 12 de abril, às 20h, no Teatro do Dragão do Mar. Grátis.

11 março 2007

DANÇA FORTALEZA


O samba da Cia. Vatá
O Projeto Quinta com Dança de março apresenta o espetáculo “Caçadores de Pipa”, da Cia. Vatá, mergulha na história do samba e faz pontes com as manifestações e ritmos da tradição nordestina que parecem compor a história e trajetória do samba, cujo nascedouro está na África negra. Ritmos como o côco, o batuque e tantos outros são trilhas de investigação até chegar no samba de raiz.
Direção: Valéria Pinheiro.

Censura Livre.

Todas as quintas-feiras de março, às 20h, no Teatro do Dragão do Mar.

Entradas: R$2 (inteira) e R$1 (meia).


Companhia de Dança Deborah Colker em Fortaleza


Bailarinos amarrados com cordas, corpos que se aprisionam e se libertam, movimentos inspirados em cavalos, dançarinos entrelaçados, uma mulher presa pelos cabelos. Essas imagens estão presentes em “Nó”, espetáculo da Companhia de Dança Deborah Colker, em única apresentação em Fortaleza. Neste sétimo espetáculo da companhia, apresentado pela Petrobras, a coreógrafa Deborah Colker transforma em dança um tema demasiado humano: o desejo. “Nó” fez sua estréia mundial em 2005 no Festival de Wolfsburgo, na Alemanha. Traz os elementos que tornaram a companhia um fenômeno de comunicação com o público, como o virtuosismo coreográfico, a precisão e o vigor dos bailarinos, a exploração e a ocupação de novos espaços cênicos. Os 16 bailarinos fazem um espetáculo ao mesmo tempo violento e delicado, brusco e sensível, chocante e amoroso, onde a dramaturgia se torna evidente.

Dia 31 de março, sábado, às 21h, na Praça Verde do Dragão do Mar.

Entradas: R$30( inteira) e R$15 (meia)

06 março 2007






Show em Fortaleza
Dias 24 e 25 de abril
Siará Hall


Não preciso dizer mais nada !!!

22 fevereiro 2007


Marcelo Leite interpreta Noel Rosa e Cartola


Ao longo de sua carreira, o flautista Marcelo Leite fez apresentações em festivais de música em Fortaleza, em outras capitais brasileiras e em países da Europa. Marcelo Leite resolveu montar um repertório baseado na obra de dois dos mais importantes compositores brasileiros de todos os tempos, Noel Rosa e Cartola, tocando seus sambas e contado passagens das histórias de ambos.
Dias 25 de fevereiro, às 18h, no Auditório do Dragão do Mar.

Ingressos: R$ 2 (inteira) e R$ 1 (meia).

06 fevereiro 2007

MARACATU SOLAR

Sem lamê, sem lamentoO mais novo maracatu da cidade recupera a tradição dos anos 40 - um batuque rápido e certeiro. À frente, o maestro Descartes Gadelha, comandando a percussão. Os ensaios, abertos ao público, acontecem às terças, quartas e sábados na sede da ONG Solar

O som do ferro e do couro percutido do maracatu Solar pede passagem na avenida. À frente, comandando a massa, o artista plástico e músico Descartes Gadelha, responsável por inovações rítmicas do maracatu Nação Baobab, criado nos anos 90, e que influenciou outras agremiações. Os ensaios acontecem às terças, quartas e sábados no casarão que sedia a ONG Solar, ali na avenida da Universidade, quase em frente a Adufc - Associação dos Docentes da UFC. A Associação Cultural Solidariedade e Arte - Solar nasceu há menos de dois anos. Precisamente "um ano e oito meses, que a gente resolveu fazer esta experiência", conta o presidente, músico Pingo de Fortaleza. A casa, portas abertas a outras manifestações culturais. Vai abrigar, diz Pingo, uma oficina de bonecos ministrada por Babi Guedes, oficina e publicação de cordéis (já saiu um, O encontro de Mário Gomes com a alma de Zé Limeira, de Jair Moraes), e apoia o teatro, a exemplo do espetáculo do grupo Cavaleiros da Dama Pobreza. Além de Pingo, a ONG Solar tem ainda a livreira Mileide Flores (vice presidente), o poeta Alan Mendonça, o Amarildo (dono da loja Nordestinados), a coralista Tieta Pontes, o músico Wilton Matos, os batuqueiros da Caravana Cultural, o pessoal do Movimento Bacurim, Tembiú e Movimento Crítica Radical, o dramaturgo Ghil Brandão, a diretora do Theatro José de Alencar - Elisa Gunther, a arte-educadora Gislene Andrade, o músico Juliano Smith, a Regina Elizabeth, irmã do Pingo, Calé Alencar e Dilson Pinheiro... "São muitas pessoas mesmo", reforça Pingo.

A ONG Solar, vai explicando o presidente, reuniu "várias pessoas que já vinham desenvolvendo trabalhos coletivos na área da cultura e da cidadania". Entre as ações implementadas pela Solar estão a produção de eventos, como o Festival de Música da Meruoca e o de Icapuí, de "discos de outros colegas", e fez um mapeamento cultural da cidade. "Minha passagem pela Funcet foi uma aprendizagem", diz Pingo, que trabalhou seis meses no órgão de cultura municipal. "Saí com um compromisso maior e também entendi os limites do setor estatal. No terceiro setor, temos mais liberdade", reforça. Um dos objetivos da Solar é, explica Pingo, "dar encaminhamento à produção cultural com uma ação mais objetiva. A gente percebeu que precisava aglutinar mais gente numa dinâmica artística. E as coisas começaram a acontecer".

Uma das ações da Solar é o fortalecimento dos maracatus. "No Solar, fazemos o que não podemos fazer no Az de Ouro, que tem um compromisso com a tradição, e de quem somos filhos", diz Pingo, que chamou o incansável Descartes Gadelha para dar o tom e o toque da novíssima agremiação, a partir de uma pesquisa com ritmos da década de 40, um "batuque com muita liberdade de expressão", reforça Pingo. Sete da noite, enquanto Descartes Gadelha não chega para o ensaio, na cozinha do casarão - também barracão do Solar - a rainha do maracatu, atriz Eugênia Nogueira, conversa com o figurinista, animadíssimo com as compras que acabou de fazer. "Querida, fiz uma coisa bem prática, não sei se você vai gostar...", diz Jander Mendes, o Magaiver, enquanto abre a sacola com muitos cortes de tecidos em que o amarelo domina. "Uns panos bem afro, para as negras", fala Magaiver, arrematando: "Tudo na avenida tem que ser muito vistoso". Rapidinho, o criativo Magaiver veste Eugênia, enrola uns panos em seu corpo, improvisa um turbante com uma esteirinha de palha. Ficou incrível. Os recursos minguados exigem de contrapartida muita criatividade. Pois é o que se verá.

Lá no quintal, ventilado, é que acontecem os ensaios, propriamente. Chegando em cima da hora, Elisa Gunther. "Já saí no Az de Ouro e um ano no Nação Iracema. Mas, em 2007, vou de maracatu Solar. Eu nunca tinha vivido esta coisa da construção, do conjunto. De ver o maracatu nascer e crescer em cada ensaio. É um lindo trabalho coletivo, todo mundo contribuindo. Esta é a função principal da cultura tradicional popular: não é só o espetáculo, é a vivência e a expressão da criação. E aqui, a gente está tendo esta oportunidade", diz Elisa, que trouxe dois sobrinhos para vivenciar este novinho maracatu.

Carregando sua alfaia, vem chegando o griô - como diz o Pingo (griôs são os mestres africanos responsáveis por contar a história de sua gente para as novas gerações). Sim, o griô do maracatu, claro, é Descartes Gadelha - ele quem criou uma das mais incríveis inovações do maracatu, a chocalheira do Nação Baobab. A loa do Solar leva a assinatura dele mais Pingo de Fortaleza, Wilton Matos, Alan Mendonça e Inês Mapurunga. Para cantá-la na Domingos Olímpio, Pingo, Inês, Jordie Guedes, Wilton Matos e Marcvs Brito. Descartes Gadelha diz que inovação será esta. "Orson Welles gravou o maracatu do Raimundo Feitosa, o Raimundo Boca Aberta, quando esteve em Fortaleza, nos anos 40, para filmar It´s All True. É uma maravilha! O maracatu era lindo, alegre, pra cima, com seu batuque índio-africano. As bases da música do Ceará estão nas células rítmicas daquela gravação. Chorei, quando ouvi a voz do meu querido e velho amigo Raimundo. Escutei uma semana, e organizei a partitura".

Quer dizer então que nosso maracatu nem sempre teve esta batida lenta? "Uma coisa ruim, pra história do nosso carnaval, aconteceu em 1970, quando importamos, das escolas de samba do Rio de Janeiro, o vestuário luxuoso. O lamê, os paetês, os tecidos pesados, as armações pesadas das fantasias de luxo. E aí, abandonamos a leveza da chita por uma armação de ferro. O maracatu passou a ter este ar de procissão, solene, lento. A batida não era mais para acompanhar uma coreografia pulsante, mas para mostrar as fantasias, verdadeiros monumentos indançáveis. Daí nossa intenção de fazer um maracatu sem plumas e sem paetês. Sem lamê e sem lamento. Só alegria!". Pronto, o ensaio já vai começar. A moça que toca o xequerê, natural de São Paulo, espalha contentamento. "Adorei! Na minha terra não tem isso...". Ao lado dela, outros ritmistas, os tambores da Caravana Cultural, Pingo ao violão, puxando a loa, e o pulsar dos ferros poderosos - três triângulos, um chocalho grande, uma enxada sem o cabo.

A música é irresistível. Primeiro, os versos da loa, nua, só voz, e então, a um comando de Descartes Gadelha, o peso do batuque toma conta do quintal, a rainha evolui com seus panos coloridos e seu adereço leve de cabeça, o pessoal dança, homens, mulheres, crianças - um pai com sua filhinha ao colo se balança ao som acelerado do maracatu. Tudo muito bonito de ver e ouvir, na noite quase de lua cheia, o cheiro suave das flores cor de rosa da espirradeira (único verde do quintal cimentado), e as vozes em conjunto, cantando: "Na soleira do tempo/ eu, de chapéu de sol/ giro o vento, giro o mundo/ de batuque e farol". Quem resiste?

SERVIÇO

MARACATU SOLAR - ensaios na sede da ONG Solar: av. da Universidade, 2333 - quase em frente à Adufc. Terças e quartas, às 19h; sábados, a partir das 16h.

Blusas do Maracatu Solar

Compre a camisa do mais novo maracatu de Fortaleza: Maracatu SolarDesfile no Maracatu Solar na Av. Domingos Olimpio no dia 18, domingo de carnaval. Compre a blusa e venha maracatusambar!!

O desenho é uma obra de Descartes Gadelha

www.mirandacaru.fotoblog.uol.com.br/photo20070205004331.html

Apenas R$20,00 Vendas Limitadas

Compre pelo telefone( 085) 32261189 ou na sede do maracatu

fonte Jornal O Povo

01 fevereiro 2007

MUSEU DA CACHAÇA

Com mais de um século e meio de existência, a Ypióca é a própria história viva da indústria da cachaça no Ceará. Afinal, ela inaugurou, com grande festa, o mais completo museu da cachaça no mundo, localizado na primeira unidade fabril da Ypióca, em Maranguape, distante apenas 25 quilômetros de Fortaleza. Em sua chegada, você será recebido por um profissional que lhe abrirá as portas de um mundo espetacular, com moendas e máquinas antigas, incluindo o primeiro trator importado por empresa privada no Ceará, na década de 30.

Os freqüentadores já podem admirar o maior tonel de madeira do mundo, com capacidade para 374 mil litros, registrado no Guinnes Book.No entanto, a maior relíquia de todo o complexo é a Casa Grande, construída em estilo colonial em 1846.

Tonel de 374.000 litros

E o importante: todo esse valioso acervo histórico-cultural já faz parte de visitas regulares de escolas de primeiro e segundo graus de municípios vizinhos e de grupos de turistas, nacionais e internacionais, que comparam o Museu do Engenho às belezas naturais do Ceará.Para a Ypióca, preservar a história é tão importante quanto contribuir para a preservação do meio ambiente.

Horários, dúvidas e esclarecimentos: (085) 341.0407

VEJA MAIS... http://www.ypioca.com.br/port/principal.htm

30 janeiro 2007

Mais carnaval.....

MARACATU
O Maracatu é a mais tradicional dança dramática de origem afro- descendente presente na cultura do povo cearense, configurando um cortejo formado por baliza, porta-estandarte, índios brasileiros e nativos africanos, negras e baianas, negra da calunga, negra do incenso, balaieiro, casal de pretos velhos, pajens, tiradores de loas e batuqueiros, em reverência a uma rainha negra e sua corte real. No Ceará, o povo caboclo usa uma mistura de fuligem, talco, óleo infantil e vaselina em pasta para tingir o rosto de negro.

O ritmo do maracatu cearense é apresentado por um grupo de percussão no qual incluem-se caixas, utilizadas sem esteira para acentuar a batida grave, surdos, bumbos, ganzás, chocalhos e triângulos, também chamados de ferros, confeccionados com molas de transporte pesado, o que lhes confere um timbre característico e uma sonoridade acentuada, destacando-se dos demais instrumentos. O macumbeiro ou tirador de loas é quem canta as toadas, nas quais são geralmente enfocados temas ligados à cultura, à religião e à história da África e do Brasil.

SAIBA MAIS VISITANDO......http://www.batoque.com/fortaleza

Cortejos de Fevereiro

2 - Cortejo no Centro Dragão do Mar de Arte & Cultura - Projeto Tambores da Cidade - 20h3 - Batuque na Praia de Iracema - I Tambores Carnavalescos - 18h(Maracatu Nação Fortaleza e Batuqueiros da Caravana Cultural)

4, 10, 11 e 17 - Ensaios abertos no Ginásio Coberto do Colégio Dom Manuel da Silva Gomes (Rua Samuel Uchoa, 550 - Bom Futuro) - a partir das 18 H

18 - Cortejo no Carnaval de Rua em Fortaleza

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21 janeiro 2007


Pré Fortaleza
de 02 a 04 de fevereiro
09 a 11 de fevereiro

Guaramiranga
17 a 20 de fevereiro


Algumas atrações
Artur Menezes & Os Caras
Big Time Sarah
Derico
JJ Jackson
Carlinhos Ferreira
Dominguinhos
Eileina Williams
Egberto Gismont
Italo Almeida e Renno Saraiva
Jane Duboc
Torcuato Mariano
Oswaldinho do Acordeon............( vejam mais no site)

10 janeiro 2007


Estou de férias , meu blog aniversáriou e eu nem comemorei .... mas estarei de volta em breve !!!
beijos