27 março 2006

Dia mundial do Teatro - 27 de março

*********Teatro José de Alencar************

Em 1904, na segunda administração de Nogueira Acioli , é oficialmente autorizada a construção do Theatro José de Alencar através da lei 768, de 20 de agosto.
Porém, passaram-se ainda quatro anos para as obras começarem, exatamente no dia 06 de junho de 1908, quando toda a estrutura metálica já se encontrava em Fortaleza e foi apresentada em praça pública numa grande exposição. As peças metálicas vieram de Glasgow, na Escócia, importadas pela Casa Boris e fundidas pela Walter Mac Farlane & Companhia.


O Theatro José de Alencar foi inaugurado oficialmente no dia 17 de junho de 1910, com a banda sinfônica do Batalhão de Segurança, regida pelos maestros Luigi Maria Smido e Henrique Jorge. Na praça, rodas de fogo, morteiros, foguetes e girândolas num verdadeiro milagre pirotécnico, abrilhantavam a festa. No início do século, ao fazer o projeto arquitetônico do Theatro José de Alencar, o capitão Bernardo José de Mello imaginou um teatro - jardim.Mas o jardim mesmo só foi construído anos depois da festa de inauguração, na reforma de 1974 a abril de 1975. Ele ocupa todo o espaço vizinho ao Theatro, pelo lado leste, onde havia antes um prédio que primeiro abrigou o Quartel de Cavalaria e em seguida o Centro de Saúde. Foi demolido em 1973.


Um novo prédio foi incorporado ao Theatro José de Alencar na reforma de 1989 a 1990. Identificado como anexo, o prédio situa-se no lado oeste, logo atrás da antiga sede da Faculdade de Odontologia. Possui 2.600 metros quadrados e dois pavimentos, com acesso independente pela rua 24 de Maio

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20 março 2006

Cego Zé Oliveira

José de Oliveira nasceu cego e aprendeu a tocar rabeca com o pai.
Durante muito tempo atuaram em dupla, cantando e tocando rabeca, até a morte do pai, aos 86 anos, em 1997. Chegaram a gravar um disco juntos.
Hoje em dia, eventualmente, faz dupla com um primo, também cego. Costuma apresentar-se em feiras do Nordeste, principalmente em Juazeiro do Norte (Ceará), onde vive, mas já tocou no Largo da Carioca, no Rio de Janeiro, na Praça da Sé, em São Paulo, na Praça Nosso Senhor do Bonfim, em Teresina, no Parque do Bombeiro, em Belém, na Praça José de Alencar, em Fortaleza, e em vários pontos de Salvador (Baixa do Fiscal, Baixa do Sapateiro, Praça Sete de Setembro, Terreiro de Jesus e São Joaquim).
Assista aqui....
Programe-se....
*Projeto Pixinguinha volta a trilhar pelas cidades
O Projeto Pixinguinha aporta em Fortaleza neste mês de março para animar o público com o bom samba do grupo carioca Jongo da Serrinha, do músico mineiro Tavinho Moura e do sambista Xangô da Mangueira. O show acontece na quinta-feira, 23, no Anfiteatro do Dragão do Mar, às 20 horas. Especializado em resgatar a cultura ancestral afro-brasileira, o Jongo da Serrinha difunde ritmos de origem angolana, como jongo, lundu e umbanda. Já Tavinho Moura, integrante do Clube da Esquina, movimento que no início dos anos 70 projetou nomes como Milton Nascimento e Beto Guedes, é dono de um repertório prolífico. Figura lendária do samba carioca, Xangô da Mangueira é um dos principais integrantes da Velha-Guarda da Mangueira, e já teve suas músicas gravadas por Clementina de Jesus, Clara Nunes e Martinho da Vila.

*Jorge Vercillo na Praça Verde
O cantor e compositor Jorge Vercillo volta a Fortaleza para apresentar o show Signo de Ar, dia 24 de março, na Praça Verde do Dragão. Esse é o sexto trabalho de Vercillo e que, segundo o próprio artista, suas composições foram “nascendo na estrada”, durante as turnês de apresentações em 2004. Signo de Ar é uma a renovação da sonoridade do cantor. No CD homônimo, dez faixas revelam um repertório variado, do dançante à MPB tradicional. Produzido por Torcuato Mariano e DJ Memê, o cd traz programações eletrônicas e rock, além das parcerias com Ana Carolina, Dudu Falcão e Nico Resende. No show, o cantor traduz essas interpretações e promete um agradável reencontro com o público de Fortaleza. A abertura do show ficará a cargo de Cacau Brasil.

16 março 2006

Programe-se...... Grandes espetáculos
  • Siará Hall


Simone


*18 de março Show: Siará Hall - Fortaleza, CE

31 de marçoShow: Centro Cultural -Goiania, GO
01 de abril Show:Grêmio Náutico- Porto Alegre,RS

  • Teatro José de Alencar

Palco Principal
Telemar Grandes Espetáculos
Dias 17,18 e 19 de março. Horário:21 h

Apresenta “Amo-te” (VOCÊ NUNCA AMOU ALGUÉM TANTO ASSIM), com os atores Danielle Winits e Daniel Dantas. Direção: Mauro Mendonça Filho
É o mais recente texto de Marcelo Rubens Paiva, escritor e dramaturgo paulista, ganhador do Prêmio Jabuti com os livros Feliz Ano Velho, Moinho Santista, e Shell de Teatro do RJ com os atores globais Danielle Winits e Daniel Dantas. O espetáculo começa quando Carol, ex-atriz, que abandonou tudo para virar professora de espanhol, apanha do marido e pede ajuda ao ex-namorado, Dan, um dramaturgo em ascensão no meio.
R$ 40,00 (demais lugares)
R$ 30,00 (torrinha)

  • Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura

Voz e Violão de João- O Projeto MPB Petrobrás traz ao Anfiteatro do Dragão do Mar o show João Bosco Voz e Violão, que acontece dia 18, às 21h, e 19, às 20h. O repertório revela traços da rubrica pessoal do músico através de composições consagradas da música popular brasileira. Basta a intuição de João para costurar o tempo com letras simples e arranjos sofisticados. A reflexão, logicamente, faz-se necessária nesse trilhar melódico, mas a grande inspiração é despertada pelo dedilhar do violão e pela harmonia do público.

  • Mucuripe Club

  • LANÇAMENTO DO CEARÁ MUSIC 2006 COM KID ABELHASÁBADO - 18/Mar
    ATRAÇÕES: KID ABELHA e Leela na Arena e Banda Macula na Alfândega. Na Usina: CHRIS DB, SickBoy, Diego Grecchi, Toni MZT e Inge, além do VJ Mathias, Na Soul tem DJ Titio e João Luis!
    Horário: 21:30Vendas: Mucuripe ClubCensura: 16 Anos Informações: 3254-3020

  • Estádio Castelão(futebol, uma das minhas paixões)

CEARÁ x fortaleza

Dia 19/03

Horário 16:00

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13 março 2006

Festival de Esquetes de Fortaleza
Dada a largada para o Festival de Esquetes de Fortaleza - um dos mais importantes salões da cidade que revela novos talentos dos palcos.
A décima edição do Fesfort, prevista para acontecer de 22 a 29 de abril, está com inscrições abertas e homenageia a trajetória da atriz e presidente do Sindicato dos Artistas / SATED, Jane Azeredo (foto). Um grande ser humano e com uma linda história a contar... Merecidíssimo! Parabéns, gaúcha, que é a legítima Dama do Teatro Cearense!
Informações no Teatro da Praia ou pelo telefone 3219-9493.

Programe-se....

Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura
  • Voz e Violão de JoãoO Projeto MPB Petrobrás traz ao Anfiteatro do Dragão do Mar o show João Bosco Voz e Violão, que acontece dia 18, às 21h, e 19, às 20h. O repertório revela traços da rubrica pessoal do músico através de composições consagradas da música popular brasileira. Basta a intuição de João para costurar o tempo com letras simples e arranjos sofisticados. A reflexão, logicamente, faz-se necessária nesse trilhar melódico, mas a grande inspiração é despertada pelo dedilhar do violão e pela harmonia do público.
  • Cia Stigma apresenta CabeçasUm corpo impaciente, explorador do espaço cênico. Partindo da pesquisa sobre a loucura e suas vertentes, a Cia Stigma sobe ao palco do Teatro do Dragão do Mar no dia 15 de março com o espetáculo Cabeças, às 20h.
  • Lançamento do ForcaosA Associação Cultura Cearense do Rock (ACR) e o Núcleo – ACR Maracanaú lançam a VIII edição do Forcaos. O evento, que acontece dia 17 de março no Anfiteatro do Dragão do Mar, a partir 19 horas, conta com a participação de nove bandas cearenses. Entre elas estão Alegoria da Caverna, Piron Heron, No Fake e Versos do Avesso. O encerramento do Forcaos é realizado dia 24 de março também no Anfiteatro com a apresentação de mais oito bandas locais.

Centro Cultural Banco do Nordeste

  • E pensar que tudo isto é oco!

Dias 16 e 17 (12:00, 15:30 e 18:30) Texto e Direção: Fernando LiraRealização: Cia do Oco Comédia. Imagine que todas as certezas são ocas! O que seria de nossas vidas? É neste estado conflituoso, descrente de tudo e de todos, que se encontra Miguel Travoso, um sujeito deprimido à beira do suicídio, quando de repente chega em seu apartamento uma misteriosa mulher, Roberta Simpson, propondo-lhe algo maravilhosamente inusitado, que poderá mudar-lhe a vida...ou a morte! 60min. (Gratuito)

  • Engodo

Dias 23 e 24 (12:00, 15:30 e 18:30)
Textos: Yuri Yamamoto, Rafael Martins e Rogério MesquitaDireção: Yuri YamamotoRealização: Grupo Bagaceira O espetáculo é feito de histórias curtas onde os tons cinza, preto e branco predominam numa linguagem que traduz o lado grotesco dos seres urbanos em textos que dissecam a paranóia dos dias atuais, sempre usando o humor negro e sarcástico, uma marca do Grupo Bagaceira de Teatro ao longo dos seus seis anos de existência. 60min. (Gratuito)

  • As Bondosas

Dias 30 e 31 (12:00, 15:30 e 18:30)
Texto: Ueliton RoconDireção: Ueliton Rocon e Mirelle Freitas Realização: Cia de Teatro Lua
Astúcia, Angústia e Prudência são três carpideiras (mulheres que acompanham funerais, pranteando os mortos) encarregadas de velar o corpo da filha mais jovem de uma família aristocrática. Perplexas diante das situações incomuns com que vão se deparando no decorrer do velório, acabam se confrontando com surpreendentes revelações sobre si mesmas. 60min. (Gratuito)

05 março 2006


** SOULZÉ **


Originou-se em Fortaleza, Ceará, em 1997. A banda utiliza ritmos brasileiros, como o baião, o côco, o sambafunk e o maracatu, tendo o swing como forte característica de sua música. Passeia também pelo jungle, drum’n bass e dub. A banda tem uma pegada forte e pesada, gerada pela riqueza percussiva de seu som. O tempero das flautas remete o ouvinte a um forte sentimento de brasilidade.
O SoulZé investe há seis anos num repertório próprio, de letras fortes, cuja temática é social, permeadas de questionamentos sobre a realidade
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ENTREVISTA
Muringa ( na foto ao lado)

MP3: Quando e como a banda foi formada?
MURINGA: Formamos o Soulzé meio que por acidente. Eu e o Simon (antigo guitarrista) íamos à praia todos os finais de semana, tomar uma cerveja, ver as maravilhas da natureza, enfim... Ele tinha um primo, o Felipe, que morava muito próximo à Praia do Futuro e aí, pós-praia, pós-cervas, íamos pra casa do Felipe, que era baterista. Aí se deu o trio embrionário do Soulzé, que, até aí, era só brincadeira.
Quando entrou o Magno (primeiro vocalista), vimos as primeiras composições e nos animamos, pois sabíamos que havia química ali, bicho. O interessante é que no inicio do Soulzé, essa relação com a cultura popular, manifestações nordestinas etc, ainda era tênue. Com o advento do Manguebeat, identificamos que a sonoridade que procurávamos estava ao nosso redor. Era o nosso mundo do nordeste mesmo. Isso era 1997. E, com certeza, o grande insight do movimento encabeçado por Science foi o de mostrar o Brasil aos Brasileiros.

MP3: Por que “Soulzé”?
MURINGA: A banda mudou muito e ficou sem nome até 1998. Procuramos muito por um nome que estivesse relacionado com o que estávamos fazendo naquela época. Era bem nítida a influência do nordeste, não só na nossa música, mas também na atitude e na nossa maneira de vestir e pensar. Daí, novamente num domingo de praia, irrigando o miolo com uma cerva, veio a idéia: Soulzé. O ser Zé (que é a identidade nordestina), somado ao trocadilho Soul, mãe dos ritmos negros. Perfeito.

MP3: Por que vocês decidiram se mudar do Ceará para São Paulo e como foi essa mudança para a banda?
MURINGA: Até aí tem muito chão. Foram 6 anos no Ceará. Fizemos todo o circuito, inventamos circuitos e criamos novas oportunidades por lá. Encabeçamos o Movimento Cabaçal, que, com certeza, foi a coisa mais significativa para a cultura musical alternativa do estado, depois daquele Pessoal do Ceará (final da década de 70 e início de 80): Fagner, Belchior, Ednardo...
Congregamos bandas e fizemos eventos com bandas locais para 10.000 pessoas. Todo mundo ficava perguntando "quando vai ser o próximo Movimento Cabaçal??!!" (o evento). Isso era muito positivo, especialmente pra mim, que fui um dos pioneiros do movimento, fundamentava-o e planejava os eventos... Enfim, trilhamos um caminho bonito, em prol da cena do estado.
Em julho de 2003, recebemos uma ligação. O pessoal havia adorado o material que havíamos enviado para o (SESC) Pompéia e fomos convidados a participar de um evento chamado Prata da Casa SESC Pompéia. Aí, vem mais um capitulo interessante da nossa história.
Essa viagem pra São Paulo foi simplesmente uma loucura, bicho! A viagem foi completamente independente. Singramos 16.000 km de Brasil, numa van com 11 machos. Fizemos 13 shows: Brasília, Cuiabá, Campinas, Americana, São Paulo... Viiiiixe... Foi bem legal. E foi nessa trip, com o reconhecimento do público, que pegamos ar pra vir pra cá.
Voltamos dessa primeira tournée na segunda quinzena de novembro de 2003. Em dezembro, o pessoal do (SESC) Pompéia ligou novamente, dizendo: "hey, cara, sabe aquele show que vocês fizeram aqui? Pois é, foi eleito um dos 10 melhores do ano! Vocês estão na mostra do Pompéia".
Aí, eu pensei: “caramba, e agora? Como faremos pra ir!?”. Porque, se você pensar bem, tirar uma galera do Ceará, com transporte, equipamentos e o caralho é foda! Fiquei eboluindo... Como ia fazer pra ir novamente? Então, a solução foi vir pra ficar de vez, pois era uma ótima oportunidade e casava também com o ideal de todo mundo. Os 7 integrantes do Soulzé queriam muito essa vida (de quebra, ainda arrastamos o nosso roadie conosco).
Tinha também outra questão. Quando viemos em 2003, algumas entidades patrocinaram a gente. Conseguir um segundo patrocínio era viável, mas um terceiro seria impossível, por isso não quis optar pela terceira chance e preferi pegar a segunda. Então, da segunda vez, a gente veio pra ficar.

MP3: Você é um grande estudioso da música nordestina e, inclusive, o próximo disco do Soulzé será uma homenagem aos 60 anos de existência do baião. Fale um pouco sobre isso.
MURINGA: Tenho uma grande admiração pela música feita no Nordeste, em todas as épocas. O baião é só uma delas, mas, com certeza, é o protagonista dessa história, visto que foi com este gênero que a musica nordestina se popularizou pelo Brasil e se tornou celeiro de produção mundial nos dias de hoje.
Venho lendo e estudando há 9 anos, tudo informalmente. Resolvi organizar o que venho aprendendo e concluindo, e juntamente com o Xavier, Marcos e Vital, formamos uma oficina (OFICINA DE PERCUSSÃO E HISTÓRIA DA MÚSICA NORDESTINA), onde eles ministram a seção de Percussão Nordestina e eu procuro contar um pouco da evolução dessa música. É um grande trabalho de apresentação do nosso próprio país às pessoas. Muita gente não sabe o potencial cultural do nosso Brasil.
Adoro fazer com que as turmas em que palestro fiquem entusiasmadas em descortinar esse imenso e grandioso universo, caleidoscópio colorido que é a musica do Nordeste, assim como a música brasileira em geral. O estudo também serve como fonte inspiradora, pois amamos escutar Luiz Gonzaga, Quinteto Violado (!!!), Quinteto Armorial e os novos sons do Nordeste.
A idéia do disco em homenagem ao baião surgiu de um projeto paralelo ao Soulzé, chamado Luiz Elétrico, que tocamos há três anos. É um projeto massa! Fazemos versões do Luizão, Quinteto Violado, Gil, João do Vale... Tudo na nossa pegada, lógico. Guitarras borduadas, o superswing do baixo, uma flauta verde-amarela....só vendo! Com a evolução desse projeto, decidimos gravar os 60 anos de Baião.

MP3: Quando o CD será lançado e quais as principais diferenças para o Lab SZ, que estamos disponibilizando para download gratuito?
MURINGA: Ainda não sabemos quando o disco será lançado, mas deve ser no final do segundo semestre do ano. A diferença fundamental é que serão versões, enquanto o Lab SZ só tem composições nossas. Também estamos trabalhando, há um ano, em músicas novas pro Soulzé. Queremos lançar um CD autoral em 2007.
MP3: O Soulzé deve fazer um tour pela Espanha este ano, né? MURINGA: Talvez em maio. Estamos esperando o cartão verde do nosso agente na Espanha para planejarmos o resto da trip. Devemos tocar em várias salas culturais de outros países, como Alemanha, Portugal e França. Queremos levar conosco, além do show, as oficinas brasileiras.
O Gil (nosso flautista) também ministra uma Oficina de Pífanos e o Demétrius ensina o Contra-baixo brasileiro. Ensejamos que nossa missão tenha realmente um caráter cultural representativo do nosso povo. Vamos colocar os gringos pra tocar o Brasil – literalmente (risos).
MP3: E o clipe?
MURINGA: O clipe de “Cabelo”, feito pelo Bijari Studio (SP), foi selecionado para o RECFEST, uma mostra mundial de clipes, no final de 2005. Ele (o clipe) está circulando pelo Brasil. Investimos nas redes televisivas independentes, pois assim não precisamos pagar jabá pra mostrar nossa arte. E esse segmento já encontra público fiel. “Cabelo” também foi televisionado pela MTV algumas vezes, mas lá o game é diferente, né?

MP3: Indique 4 bandas/artistas independentes (ou que não façam parte do mainstream) que você goste.
MURINGA: Eddie (PE), Bonsucesso Samba Clube (PE), Wado (AL) e Dr. Raiz (Ceará).

MP3: Existe alguma história curiosa ou fato engraçado ocorrido durante viagens, shows, ensaios ou gravações da banda?
MURINGA: (gargalhadas) Muitos, cara, muitos!!! De estrada, tem um ótimo: quando viemos em 2003, tocamos em uma festa da fantasia em Americana,...Conhecemos o Técnico de som do nosso palco, cuja alcunha era Bam Bam...O cara tinha tipo 1m90 e pesava uns 120 Kg, sério.
Não sei o que houve, mas ele ficou completamente afeiçoado pela gente e pelo som e no meio da conversa lançou um “ô, maaaano! Deixa eu ir embora com cês?! Não, na boa maaano! Faço o trampo na maior. Cês tão sem téNico mesmo. Leva eu ai, maaaano!”...e a gente não acreditava que o cara estava falando sério.
Bom, ai, fomos a última banda a tocar na festa, de forma que quando findamos o show, lá pelas 5 da matina, não é que me vem o cara com mochilinha pronta e tudo. “ô, maaaaano – tô de boa! Vamo nessa! Meus pano tão aqui! To instigadaço pra encarar essa trip!” E a gente ria, cara! In(felizmente) não deu mesmo pra levar o Bam Bam, mas aqui vai um abraço pra ele...

MP3: (risos) Nesses tempos de Big Brother, tem gente que faz de tudo pra mudar de vida e alcançar a fama...
MURINGA: Pois num élvis? (risos) Mas, com certeza, há uma grande atração e curiosidade das pessoas por esta vida que uma banda leva.

MP3: Onde foi o primeiro show da banda e como foi a recepção do público?
MURINGA: Cara, o primeiro não, mas o segundo show da gente foi no saudoso Skol Rock, em 1998. Era um festival competitivo e ficamos em terceiro lugar. O Surto foi quem levou, e os caras ainda não eram conhecidos... Faz tempo. Foi ducaralho, cara! Nosso segundo show e a gente já tocando pra 10.000 pessoas! A recepção do público foi boa. Até hoje eu lembro de uma banda muito boa que tocou lá, chamada Cuidado Com o Cão (PB).

MP3: E o 1º show, foi tão ruim que você quer esquecer? (risos)
MURINGA: Não, não, não... O primeiro show também foi cool! Foi lá no Peixe Frito, em Fortaleza (CE). Muito legal mesmo. É um galpão e atelier de um amigo nosso que deu uma força enorme, pois nos deixou ensaiar lá por dois anos. Quanto ao publico, tinha pouca gente. Lembro que a minha mãe foi e disse: "filho, que musica é essa?! pelo amor de deus!!!" (gargalhadas).

OUÇA AQUI !!!!

www.soulze.com.br

Confiram os shows , quem estiver ou for para São Paulo poderá conferir !!!!

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02 março 2006

Fechado para me recuperar do Carnaval .
Volto na segunda.
Um super fim de semana para todos.

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