30 janeiro 2006
23 janeiro 2006
Se For pra Homenagear o Negro, Pode Vir que o Maracatu o Coroa.
Caroliny Braga
Uma figura de 82 anos de idade, que carrega, a rigor, o Maracatu cearense há 65. Mestre Juca, com a humildade de um aprendiz, não conseguiu, de antemão, achar motivo para ter sido escolhido Mestre da Cultura no Ceará, em março desse ano. “Mas quer saber mesmo, minha flor, não é todo mundo que olha pr’uma estrela e sabe o que ela está dizendo”, num segundo momento, rendendo-se ao título.
Mestre Juca desfila, em cortejo de homenagens aos irmãos negros da África, desde 1940, quatro anos posteriores à vinda desse ritmo de Pernambuco ao Ceará, trazido por Raimundo Alves Feitosa. “E que felicidade me trouxe aquele batuque, viu. Nem é preciso um bater da pestana, pra lembrar da alegria que Mestre Raimundo Nego me causou naquela época”. No tempo, o tecelão cearense veio de Recife com a idéia de criar seu próprio maracatu. E criou. Foi quando surgiu o Az de Ouro, o primeiro do Estado, que tem, hoje, como Presidente de Honra Mestre Juca do Balaio.
O Maracatu – que, em termos da linguagem Banto, significa ‘ir além’ – é uma dança dramática que interpreta os impérios portugueses e as instituições clássicas da Europa que laureavam, anualmente, seus reis, convergindo às tradições africanas. O ato procede da Nação do Rei do Congo. Criada no final do século XVII, a Nação reproduzia o ato dos Congos, através de encenações, músicas e danças. E, em Fortaleza, os escravos coroavam seus reis e rainhas às portas da Igreja Homônima, na Praça dos Leões.Dá licença, que essa loa está passando pra mais gente.
Atualmente, na cidade, oito grupos divulgam essa cultura. Az de Ouro, Rei de Paus, Vozes da África, Oba-Oba, Nação Fortaleza, Nação Iracema, Rei Zumbi e Quizumba desfilam seus cortejos, na Avenida Domingos Olímpio, no Centro de Fortaleza, durante o Carnaval. “Mas é preciso que se saiba: as loas encantadoras do Maracatu vêm sendo, a cada dia que passa, mais valorizadas pelas instituições que se preocupam em valorizar essa cultura.
O Maracatu já é visto com mais freqüência, nessa cidade”, observa a pesquisadora da tradicional cultura, Roberta Bonfim. O ritmo, de fato, anda percorrendo, por assim dizer, em ‘alas mais largas’. “Eu trabalho no Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio a Micros e Pequenas Empresas) e estudo na Unifor (Universidade de Fortaleza). No dia 13 de maio desse ano, as duas instituições prestaram homenagens ao Maracatu, num festejo à abolição da escravatura no país. Tributos muito bem direcionados”, lembra Sofia Távora.
Mestre Juca do Balaio
Música do fim de semana....(pensando no show...que não vou...)
U2 - One
Is it getting better
Or do you feel the same?
Will it make it easier on you now
You got someone to blame?
One love,one life
When it's one need
In the night
One love
We get to share
It leaves you, baby
If you don't care for it
Did I disappoint you
Or leave a bad taste in your mouth?
You act like you never had love
And you want me to go without
Well, it's too late
Tonight
To drag your past out
Into the light
We're one
But we're not the same
We get to carry each other
Carry each other
One
Have you come here for forgiveness?
Have you come to raise the dead?
Have you come here to play Jesus
To the lepers in your head?
Did I ask too much?
More than a lot?
You gave me nothing now
It's all I got
We're one
But we're not the same
Well
We hurt each other
Then we do it again
You sad
Love is a temple
Love, is a higher law
Love is a temple
Love, is a higher law
You ask me to enter
But then you make me crawl
And I can't be holding on
To what you got
When all you got is hurt
One love
One blood
One life you got
To do what you should
One life
With each other
Sisters, brothers
One life
But we're not the same
We get to carry each other
Carry each other
One ... one
Uh, uh, uh, oh
Make, make it, make it
Ahh, ahh, oh
Ahh, ahh
And one
Ahh, ahh ... oh
16 janeiro 2006

PROGRAMAÇÃO
16/01/2006 – 19h: Abertura Espetáculo: "Flor de Obssessão", com Ricardo Guilherme (Associação de Teatro Radicais Livres -CE)
17/01/2006 – 19h Mostra Competitiva Solo de Clarice/ Grupo Formosura de Teatro / Fortaleza-CE (Direção: Graça Freitas / Intérprete: Maria Vitória)
18/01/2006 – 19h: Mostra Competitiva A Saga de Uma Certa Bárbara/ Tear Cia. de Teatro/ Fortaleza-CE (Direção: Sidney Souto / Intérprete: Juliana Carvalho)
19/01/2006 – 19h: Mostra Competitiva Fui Eu/ Núcleo Húmus de Pesquisas Teatrais/ Itapipoca-CE (Direção: Rinardo Mesquita / Intérprete: Rinardo Mesquita) 20h: Projeto Entremeios* 20:30h: Mostra Competitiva – Simpatias de Amor/ Cia. de Teatro Lua Inteira/ Morada Nova-CE (Direção: Marcello Emiliano / Intérprete: Socorro Silvia) 2
0/01/2006 – 19h: Mostra Competitiva Uma Flor de Dama/ Grupo Parque de Teatro/ Aquiraz–CE (Direção: Silvero Pereira / Intérprete: Silvero Pereira) 20h: Projeto Entremeios * 20:30h: Mostra Competitiva – Rosas de Sansasra/ Grupo Poética do Corpo/ Fortaleza-CE (Direção: Liliana Costa / Intérprete: Isabel Viana)
21/01/2006 – 19h: Mostra Competitiva Diante do Sonho/ Cia?/ Fortaleza-CE (Direção: Júlio Maciel / Intérprete: Jane Azeredo) 20h: Projeto Entremeios * 20:30h: Mostra Competitiva – Decripolou Totepou/ Grupo Fulanos de Teatro/ Recife-PE (Direção: Odília Nunes / Intérprete: Odília Nunes) 22/01/2006 – 19h: Encerramento Espetáculo: "Seu Bonfim", com Fábio Vidal (Salvador-Ba)
- Entrega de Troféus -
* Projeto Entremeios: são monólogos experimentais diversificados com duração de 10 à 15 minutos sendo apresentados em espaços alternativos, aberto à performances de bailarinos e atores para intercâmbio de linguagens cênicas.
Obs.: Durante todo o Festival será realizado uma exposição sobre os trabalhos que irão se apresentar no festival e juntamente uma exposição sobre a Cia. Palmas produções Artísticas
todas as apresentações serão no Teatro SESC Emiliano Queiroz Av. Duque de Caxias, 1701 - Centro de Fortaleza info: (85)3494-6000
relização: Cia. Palmas Produções Artísticas Francinice Campos & Bruno Pessoa (85) 3254-0061/ 9984-1394 apoio SESC - CE
Música do fim de semana....
Paralamas do Sucesso - Lanterna Dos Afogados
Quando tá escuro
E ninguém te ouve
Quando chega a noite
E você pode chorar
Há uma luz no túnel
Dos desesperados
Há um cais de porto
Pra quem precisa chegar
Eu estou na lanterna dos afogados
Eu estou te esperando
Vê se não vai demorar
Uma noite longa
Pr'uma vida curta
Mas já não me importa
Basta poder te ajudar
E são tantas marcas
Que já fazem parte
Do que eu sou agora
Mais ainda sei me virar
Eu tô na lanterna dos afogados
Eu tô te esperando
Vê se não vai demorar
Uma noite longa
Pr'uma vida curta
Mas já não me importa
Basta poder te ajudar
Eu tô na lanterna dos afogados
Eu tô te esperando
Vê se não vai demorar
11 janeiro 2006
COISAS DO CEARÁ - SERTÃO

Banda Cabaçal dos Irmãos Aniceto
A Banda Cabaçal dos Irmãos Aniceto conta com Raimundo Aniceto e Antônio Aniceto tocando pífanos; João Aniceto, zabumba; Cícero Aniceto, prato; e Benedito Aniceto, tarol.
Banda Cabaçal é como as bandas de pífano são conhecidas na região do Cariri, nas cercanias do Crato. A origem delas é européia, do final da Idade Média, mas seu estilo foi adaptado para a cultura nordestina, a começar pelo par de pífanos (ou pífaro, ou pife), feitos de tabocas furadas por ferro quente.
As bandas têm repertório para todas as ocasiões: hinos para procissões, dobrados para comícios políticos ou forrós para festas.
Assista aqui.....
www.portacurtas.com.br/filme.asp?COD=1806
09 janeiro 2006
MÚSICA DO FIM DE SEMANA.....

Madonna - Hung Up
by Madonna / Stuart Price
Time goes by so slowly (6x)
Refrão:
Every little thing that you say or do
I'm hung up
I'm hung up on you
Waiting for your call
Baby, night and day
I'm fed up
I'm tired of waiting on you
Time goes by so slowly for those who wait
No time to hesitate
Those who run seem to have all the fun
I'm caught up
I don't know what to do
Time goes by so slowly
Time goes by so slowly
Time goes by so slowly
I don't know what to do
Refrão:
Every little thing that you say or do
I'm hung up
I'm hung up on you
Waiting for your call
Baby, night and day
I'm fed up
I'm tired of waiting on you
Ring ring ring, goes the telephone
The lights are on, but there's no one home
Tick tick tock, it's a quarter to two
And I'm done
I'm hanging up on you
I can't keep on waiting for you
I know that you're still hesitating
Don't cry for me
'Cause I'll find my way
You'll wake up one day
But it'll be too late
Refrão:
Every little thing that you say or do
I'm hung up
I'm hung up on you
Waiting for your call
Baby, night and day
I'm fed up
I'm tired of waiting on you
04 janeiro 2006

Cia. Vatá - Espetáculo Bagaceira
Quinta com Dança traz a Cia. Vatá com o espetáculo Bagaceira, a dança dos Ancestrais
Quinta com Dança estréia em janeiro com Bagaceira, a Dança do Ancestrais. Concebido pela Cia Vatá, o espetáculo é fruto de pesquisas acadêmicas e vivências in loco e estará durante todo o mês no Teatro Dragão do Mar, sempre às 20h
Como o corpo urbano, em contato com a ancestralidade do homem rural e indígena, reage à memória nele aprisionada? Dessa questão inicial a Cia Vatá, de Valéria Pinheiro, desenvolveu o espetáculo Bagaceira, a dança dos Ancestrais . Resultado de pesquisa e experiências in loco, Bagaceira é atração do mês de janeiro do Quinta com Dança, sempre às 20h no Teatro do Dragão do Mar.
Tendo como questão central a ancestralidade do corpo cearense e nordestino, a companhia escolheu a tribo Kariri como referência nos estudos desse universo. Além da orientação acadêmica, foram realizadas experiências in loco, submetendo o próprio corpo a tais deslocamentos: “achamos que a apreciação do mundo depende da posição que se assume e do corpo que se possui”, diz Valéria. A vivência imprimiu nova configuração ao trabalho (e aos corpos dos bailarinos): usando elementos como música, signos e texto, rituais próprios da região são apresentados pela equipe.
As cidades de Nova Olinda, Almofala e Crato foram escolhidas pela equipe para as vivências. Cidades ricas em aspectos do homem Kariri, elas possibilitaram novas experiências que corpos urbanos ainda não haviam passado. São recortes das influências das matrizes ancestrais que compõe os homens rurais e que agora são conhecidas dos bailarinos vindos da cidade, corpos próximos da configuração atual de contemporaneidade.
Bagaceira, a dança dos Ancestrais é o último espetáculo de uma trilogia pensada e concebida pela Cia Vatá. Bagaceira, a dança dos Mestres foi a primeira atração, resultado da pesquisa realizada com os Mestres da Cultura do Ceará. Em seguida veio Bagaceira, a dança dos Orixás , quando a companhia se envolveu com rituais do candomblé, xamanismo e santeria. Em todos eles, o Corpo no Ritual tem sido o foco dos estudos e experimentações práticas.
Serviço: Bagaceira, a dança dos Ancestrais . Quinta com Dança apresenta o espetáculo da Cia Vatá, de Valéria Pinheiro. Dias 5, 12, 19 e 26 de janeiro, às 20h no teatro do Dragão do Mar. Ingressos: R$ 2,00 (inteira) e R$ 1,00 (meia). Informações: (85) 3488.8600.
- FALANDO EM DANÇA........
O Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura abre inscrições para o curso Prática de Ensino da Dança para Crianças , que será ministrado entre os dias 9 e 14 de janeiro pela professora carioca Lis Resende, diretora do Jaguadarte – Núcleo de Técnicas Corporais. As aulas são destinadas a professores de danças cênicas e a bailarinos interessados em atuar na área de ensino de dança para crianças.
Serviço: Inscrições: De 26 de dezembro de 2005 a 05 de janeiro de 2006 com apresentação de currículo. No setor de capacitação do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura. Gratuito. Período de realização: De 09 a 14 de janeiro de 2006, das 14h às 19h. Carga horária: 30h/a Público: professores de danças cênicas e bailarinos interessados em atuar na área de ensino de dança para crianças Informações: (85) 3488.7601
01 janeiro 2006
RECOMEÇAR
